Edição nº 1573 - 02 de Junho de 2017
Corriam os dias na Bucolândia. Na taverna iluminada a luz de lamparina, um homem falava pelos cotovelos. Sua voz parecia um vendaval que açoitava as folhas das casuarinas e levantava a poeira vermelha da terra inculta. Do outro lado, num canto mais escuro, Cristiano, rapaz conhecido no lugar, exclama: “Cala essa boca, seu mal educado!”. O homem aumentou o timbre da voz e respondeu: “Vá pros quintos dos infernos, os acomodados que se 'arretirem'!” Cristiano envermelhou com o desaforo e foi às forras, mas foi recebido a bala. Acovardou-se: “Esse homem é louco”!