O roteiro do filme, “Casa de Alvenaria”, baseada no livro homônimo de Carolina Maria de Jesus, venceu o edital de propostas de projetos audiovisuais, na categoria longa-metragem de ficção, do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam). Além de “Casa de Alvenaria”, outros 15 roteiros nas categorias longa-metragem e obras seriadas de ficção, documentário e animação foram premiados. Os prêmios foram entregues no último dia 24 pelo governador Fernando Pimentel.
Nos 16 vencedores do edital de propostas de projetos audiovisuais do Prodam, nas categorias ficção, animação e documentário, serão investidos R$ 1,5 milhão da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). “Estamos premiando projetos que vão virar roteiros e vão virar produtos finais de uma indústria importante que é a do audiovisual. O que nós estamos fazendo em Minas Gerais é apontando o caminho do futuro, que é a pós-indústria, é o que nós chamamos de economia criativa, esse conceito que está se disseminando”, afirmou o governador, ressaltando o talento dos mineiros no setor, destacando a parceria com a Codemig para o desenvolvimento desses projetos.
Lançado em maio de 2016, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) reúne representantes de instituições privadas, setoriais, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, que formam a rede de cooperação que atua como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.
O concurso aberto em 2016, teve a participação de 216 propostas, que foram analisadas por duas comissões técnicas: uma que avaliou os projetos de longas-metragens e outra para séries de TV.
Para o cineasta, Helévio Ratton, um dos premiados do programa, apoio do governo ao setor é muito importante. “Apesar da crise econômica que estamos vivendo, quando a maioria dos governos corta o investimento em cultura, o governo de Minas, ao contrário, em uma demonstração de sensibilidade, de visão estratégica, vem fomentando o audiovisual e colocando o cinema como um dos pilares mais decisivos da chamada economia criativa. Nunca tivemos uma política verdadeira para o setor, eram quase sempre iniciativas pontuais, isoladas, sem um planejamento que permitisse às produtoras ou aos profissionais de fato planejar e programar suas ações”, disse, representando os demais premiados. (Agência Minas/RedaçãoET)