Polí­tica

Vimos a este jornal para esclarecermos sobre as acusações direcionadas à nossa escola, o Colégio XX de Outubro. Na nossa opinião e acho que na maioria das pessoas sensatas, quando é feita alguma acusação, a pessoa tem que averiguar o assunto antes de publicar; é o mínimo que se espera de um cidadão que tenha ética e compromisso, e não foi o que aconteceu. O vereador “Fofão” acusou a prefeitura de ter fornecido material e mão de obra para a reforma de nossa escola e isso não é verdade, pois foi celebrado um convênio entre o Colégio XX de Outubro e a Prefeitura, com responsabilidades recíprocas. De um lado a Prefeitura fornecendo a mão de obra e a areia lavada para a concretagem do pátio, e de outro lado o Colégio fornecendo a brita (a mesma que já havia no local) e o cimento, além de ministrar cursos, palestras e experiências pedagógicas para o corpo docente e pedagógico da Superintendência Municipal de Educação. Está evidente que o convênio visa favorecer a população sacramentana.

Na disputa para deputado federal e estadual, a oposição levou a melhor. Saíram na cabeça os candidatos apoiados pelo ex-prefeito Biro, Baguá e Dr. Pedro: Toninho Andrade (PMDB) obteve 3.866 (30,08% dos votos válidos) e, para estadual, o iniciante, Chico Uejo, que levou 4.619 votos (36,33% dos votos válidos).

Marcos Montes, o segundo mais votado, ficou com 1.808 votos. Já Nárcio Rodrigues, o candidato mais votado na história política de Sacramento, com quase 6 mil votos em 2002, e o que mais trouxe obras para a cidade, sem apoio do grupo que sempre o apoiou e do prefeito, obteve 1.508 votos. Mas deu mostra de homem público preparado para ser um dos substitutos do atual governador, nas próximas eleições. Foi o terceiro deputado mais votado no estado. Fahin Sawan que em dobradinha com Nárcio em 2002, foi o mais votado para estadual na cidade, desta vez foi o segundo, com 3.704 votos (23,13% dos votos válidos). Tharsis Bastos, que fez dobradinha com Nárcio Rodrigues na campanha de 2006, confirmou as pesquisas: não foi eleito; na cidade, obteve apenas 583 votos e em todo o estado, 20.630 votos.

A tranqüilidade reinou durante todo o dia das eleições do último domingo, conforme avaliação das autoridades envolvidas no processo. “Todo o processo correu na normalidade, foi tudo perfeito. As urnas funcionaram sem nenhum problema. Os partidos e pessoal envolvido no processo não deram trabalho com o ‘boca de urna’. Houve reclamações, mas foram poucas, acredito que a chuva ajudou a amenizar os tumultos, aglomerações”, afirmou o promotor José do Egyto Castro Souza.

A juíza eleitoral, Cínthia Fonseca Nunes Junqueira, também fez também uma avaliação positiva. “Tudo transcorreu na normalidade, houve apenas um incidente que já foi resolvido. Estamos encerrando o processo hoje e vamos reiniciar os preparativos para o segundo turno”, explicou.

A Caixa Econômica Federal comprou por R$ 500 mil o direito de transferir do Banco do Brasil para a sua agência, 350 contas de funcionários da Prefeitura Municipal de Sacramento. Para Ludson José Machado, o gerente da CEF, a transferência da folha de pagamento da PMS nasceu de um convite. “A primeira providência foi um convite Afinal somos parceiros, somos 100% governo, demos isenção da folha de pagamento e demos uma contrapartida, que mantenho em sigilo. Este jornal apurou, através de suas fontes, que a Caixa pagou mais de R$ 1.000,00 por cliente, algo em torno de R$ 500 mil para ter as 350 contas da prefeitura.