Polí­tica

A Escola de Samba Acadêmicos do Borá não desfila no Carnaval este ano. Quem dá a notícia é a tesoureira da escola Karina Ferreira da Silva, que procurou o jornal para justificar a ausência na avenida. “Criamos a escola no início do ano passado e desfilamos para cumprir uma exigência: desfilar a primeira vez para depois fazer jus à verba. Participamos no ano passado com 120 integrantes, certos de que este ano teríamos a verba da prefeitura para organizar a escola, mas ficamos de fora”, disse.

O sacramentano, Marcos Montes Cordeiro, recém eleito deputado federal, esteve em Sacramento no último dia 12, em visita oficial, antes de ir para Brasília. “Sempre venho a Sacramento rever meus parentes, meus amigos, mas hoje, fiz questão de vir numa visita oficial, ou seja, colocar o meu mandato à disposição de Sacramento. Sou grato à minha cidade, pela votação que obtive. Hoje, tive oportunidade de conversar politicamente sobre Sacramento, mas minha participação aqui é supra partidária. Quero participar de Sacramento com as obras físicas, mas também com o espírito de contribuir para que a cidade continue tendo essa dimensão de qualidade que tem e, pra isso, precisamos atuar de forma, independentemente de quem seja situação ou oposição, mas mostrar uma política de construção”, afirma.

Uma parceria entre a Prefeitura da cidade, Companhia de Armazéns e Silos de Minas Gerais – Casemg, e o Sindicato Rural dos Produtores Rurais vai atender a uma antiga reivindicação dos produtores de café do município: a construção de um galpão exclusivo para depósito de sua produção na Casemg, com previsão de 92 mil sacas para 2007. “A Bolsa de Mercadoria de Futuro – BMF, só credencia um armazém desde que ele seja exclusivo para o café, o que não acontece atualmente, pois o galpão de estoque da Casemg na cidade é misto, por isso a reivindicação dos produtores. E, agora, graças a essa parceria esperamos que tudo dê certa”, disse o presidente a este jornal.

O vereador Aristócles Borges da Matta, Papinha, assumiu a presidência da Câmara dia 2 de janeiro promovendo cortes de despesas. “Minha primeira medida foi o cancelamento do celular da Câmara, com isso teremos uma economia em torno de R$ 13 mil por ano. Diminuímos os super-salários.

O assessor jurídico ganhava R$ 4.300,00, a secretária mais de R$ 3.000,00, bem como o contador. As pessoas convidadas a ocupar os cargos vieram cientes dessa redução, o que eu não poderia fazer se mantivesse os antigos funcionários, pela lei da irredutibilidade dos salários.

A exceção foi o assessor contábil, que permaneceu no cargo, mas aceitou a redução salarial”, informou o presidente em sua nova sala. Outras reduções de gastos foram no combustível, presentes, placas, flores. “Apenas o carro da Câmara será abastecido, os demais veículos de vereadores só serão abastecidos mediante requisição para viagens de interesse da Câmara.