Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Crônicas

Ser mãe é…

Edição nº 1570 - 12 de maio de 2017

Encontrar o amor pleno, o amor

 incondicional, 

o amor desmedido: ser mãe é viver ao

 mesmo tempo 

no auge da felicidade e da preocupação. 

 

É, em alguns momentos, ter o coração

 inflado 

como um balão e em outros, recordar um

 amor

que nasceu com vocação de eternidade. 

 

Ser mãe é se virar nos 30, dar um jeito, 

fazer o possível e o impossível. 

É ter mil braços, mil pernas e apenas

 uma mente. 

 

Houve um profeta enviado por Deus: Gentileza

Edição nº 1569 - 5 de Maio de 2017

Seguramente, no Rio de Janeiro é por muitos conhecida aquela figura singular, de cabelos longos, barbas brancas, vestindo uma bata alvíssima com apliques cheios de mensagens. Carregava um estandarte na mão, com muitos dizeres em vermelho. A partir dos inícios de 1970 até a sua morte, em 1996, percorria toda a cidade, viajava nas barcas Rio-Niterói, entrava nos trens e ônibus para fazer a sua pregação.

Quem cria os bandidos?

Edição nº 1569 - 5 de Maio de 2017

Nem sempre pensamos nisto, mas a sociedade brasileira está perdendo o controle sobre si mesma. 

Há uma decadência moral difusa. 

As pessoas estão perdendo a noção exata do que é certo e do que é errado. 

Se eu quisesse usar uma expressão religiosa, eu diria que estamos perdendo a noção de pecado. 

Nada mais é pecado. Quero, porém, seguir outro caminho, o caminho da ética. 

Há sempre alguém esperando Godot

Edição nº 1568 - 28 de Abril de 2017

Conheci um homem que fez de tudo na vida. Dizem que foi ateu e marxista e que chegou a ser mercenário da Legião Estrangeira francesa e que atirou contra bmuita gente. De repente se converteu. Fez-se monge sem sair do mundo. Foi trabalhar como estivador. Mas todo o tempo livre dedicava-o à oração e à meditação. Durante o dia recitava mantras: “Jesus, valei-me”. “Jesus, perdoai meus pecados”. “Jesus santificai-me”. “Jesus, fazei-me amigo dos pobres”. “Jesus, fazei-me pobre com os pobres”. 

Quem sabe a culpa é nossa?

Edição nº 1568 - 28 de Abril de 2017

Na década de 40, o Papa Pio XII pronunciou um famoso discurso sobre a Democracia. Afirmou que “era o melhor regime de governo, apesar de seus defeitos”. 

Quem sabe a culpa é nossa?

Edição nº 1568 - 28 de Abril de 2017

Na década de 40, o Papa Pio XII pronunciou um famoso discurso sobre a Democracia. Afirmou que “era o melhor regime de governo, apesar de seus defeitos”. 

Para evitar um eminente novo golpe de Estado

Edição nº 1567 - 21 de Abril de 2017

O eminente jurista Fábio Konder Comparato numa entrevista  na Carta Capital  de 12 de abril de 2017 ponderou que, face à desmoralização dos dirigentes políticos e da corrupção generalizada “é bem possível outra intervenção extralegal para impedir a continuação disso tudo; não está fora de cogitação um novo golpe de Estado”.

Um padre com cheiro de ovelhas: o Pe.Cicero Romão Batista

Edição nº 1566 - 14 de Abril de 2017

Nos dias 20-24 de março se realizou em Juazeiro do Norte, Ceará, o V­ Simpósio Internacional Padre Cícero com o tema, “Reconciliação…e agora?” Fiquei admirado pelo alto nível das exposições e das discussões com a presença de pesquisadores nacionais e estrangeiros. Tratava-se da reconciliação da Igreja com o Pe. Cícero que sofreu pesadas penas canônicas, hoje questionáveis, sem jamais se queixar, num profundo respeito às autoridades eclesiásticas e reconciliação com os milhares de romeiros que o consideram um santo.

PÁSCOA

Edição nº 1566 - 14 de Abril de 2017

Tempo de renovação do sentido da história.

Tempo de renúncia, de ruptura da servidão.

Tempo de contraditar posições e contestar iniquidades.

Tempo de questionar atitudes e acordar compromissos.

 

PÁSCOA

 

Tempo de vitalizar a esperança e dilacerar o egoísmo.

Tempo de reaproximar os distanciados.

Tempo de articular a justiça com amor.

Tempo de decidir mudar os rumos da existência.

 

PÁSCOA

 

Tempo de cultivar e guardar a Criação.

Os crucificados de hoje e o Crucificado de ontem

Edição nº 1565 - 07 de Abril de 2017

   Hoje,  a maioria da humanidade vive crucificada pela miséria, pela fome, pela escassez de água e pelo desemprego. Crucificada está também a natureza devastada pela cobiça industrialista que se recusa a aceitar limites. Crucificada está a Mãe Terra, exaurida a ponto de ter perdido seu equilíbrio interno que se mostra pelo aquecimento global.