Edição nº 1535 - 16 de Setembro de 2016
Zé Tomé era um valentão da Bucolândia, o Sacramento antigo, e temido em todos os povoados. Por qualquer 'dá cá aquela palha', provocava um quiproquó que terminava sempre em pancadaria. Montado numa mula baia, chapéu de abas largas, entrava no primeiro boteco, pedia uma pinga e esculhambava quem lá estivesse... Ninguém tinha peito para enfrentá-lo, até que chega à Bucolândia um caboclinho franzino, mirrado, baixinho, coxo e cego de um olho. Sentado no botequim, tranquilo, bebendo sua cervejinha, quando Zé Tomé com punhal em punho.