Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Convescote leva dezenas à cachoeira do Azulim

Edição nº 1737 - 24 de julho de 2020

Rodou na internet, no último final de semana, um post de mau exemplo para um país que assiste a segunda maior pandemia de sua história, quando já foram ceifadas mais de 84 mil mortes vítimas da covid-19, doença altamente infecciosa pelo novo coronavírus. 

Contrariando todas as normas e recomendações da Agência Nacional de Saúde (ANS), de médicos infectologistas e autoridades sanitárias, além de protocolos firmados entre estados e municípios com edição de decretos que proíbem festas e aglomerações, um animado convescote juntou-se na Cachoeira do Azulim como se nada houvesse. 

O texto da internauta Alvanir Rodrigues resume a repercussão dada ao episódio:

 

“Acordei com a mesma sensação que dormi.!! Com essa.imagem.que  retrata a ignorância  e a falta de conscientização daqueles que, sem o mínimo de responsabilidade,  subestimam o poder desse vírus a que estamos acometidos. Viramos reféns!!! Para que esse tipo de comportamento busque a doença para seus idosos que permaneceram em casa? 

São esses tipos de pessoas que farão, aqueles que precisam trabalhar, fechar as portas de seus comércios? 

São essa mesmas pessoas que estarão ocupando leitos de hospitais? Enquanto outros que sofrem de outras doenças, permanecerão nas filas? 

São pessoas assim que jogarão a culpa da doença:

No prefeito.

No promotor.

No juiz.

No delegado. 

No padre, pastor???????

Sim, são essas. 

Lamentável!!! A meu ver atitudes como essa devem ser caso de Polícia.  

Quero entender porque muitas pessoas não conseguem ficar em casa? 

Será que não possuem lares aconchegantes? 

Será que muitas mães, irmãs, esposas, ou namoradas, não sabem pilotar um fogão? 

Fico sem entender!!!

Este ano teremos eleição. Serão esses os tipos de pessoas que clamam por uma sociedade justa, igualitária, e organizada?’’