O SindUTE/MG – Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais realizou eleições gerais entre os dias 27 de novembro a 1º de dezembro. Duas chapas concorreram à eleição para a diretoria estadual: a Chapa 1 ´Avançar na unidade para fortalecer a luta´, composta por correntes que atuam no campo da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e CUT (Central Única do Trabalhador); e a chapa 2, ´Oposição - Muda SindUTE´, composta por integrantes do Conlutas. Foi eleita a chapa 1, com 72,45% dos votos válidos, contra os 27,55% dados à chapa 2. Na votação em Sacramento, a Chapa 1 obteve 80% dos votos válidos, contra 15% dados à Chapa 2. 5% dos votos foram nulos e brancos.
A chapa eleita para a diretoria estadual conta com nomes de veteranos como Afra Siqueira Durães e Alvino Custódio de Souza (ambos de BH), Antônio Carlos Hilário (Contagem), Cristiano Pires da Silva (da regional de Uberaba) e outros 45 diretores de mais de 40 municípios mineiros. A diretoria estadual tomou posse no dia 16 de dezembro.
Paralelamente, foram realizadas eleições das diretorias das subsedes do sindicato em todo o estado. Na subsede de Sacramento, a chapa única composta pelos servidores Carlos Alberto Cerchi, Carlos Henrique de Oliveira, Cibele Magnabosco, Eliana Zandonaide, Fábio Luiz Sebastião, Maria Elena de Jesus, Sueli Mendonça Cassabian, Walnilda Abadia Batista Vieira.
Na primeira reunião, será escolhido o coordenador (presidente) da subsede. Foram eleitos também os membros para o Conselho Estadual Carlos Henrique de Oliveira e Walter Rios Júnior (efetivos), Josilene da Silva Stival e Luzia Maria Nascimento (suplentes).
A chapa da subsede foi eleita com 98% dos votos válidos; votos brancos e nulos somam 2%.
A diretoria da subsede do SindUTE em Sacramento tomou posse na última quinta-feira, dia 21.
Carlos Henrique avalia gestão
O presidente sainte do SindUTE local, Carlos Henrique de Oliveira, avaliando o seu trabalho nos últimos três anos ressaltou a rejeição pelo sindicato. “Procurei dar continuidade ao bom trabalho feito pelas diretorias anteriores, mas não é fácil ser sindicalista, a rejeição é grande, muita gente quer resultados imediatos. Os tempos mudaram, hoje as vitórias são mínimas, principalmente na questão salarial, as vitórias empatam com as derrotas. A questão econômica do país e do estado estiveram aquém do esperado e as perdas foram muitas, mas o sindicato vai sobrevivendo. Foi-se o tempo em que uma luta levava a grandes vitórias, só que não dá pra ficar submisso em tudo. E sindicato não é só luta por salário, sindicato é serviço para o filiado em todos os aspectos, é defesa de direitos. E quantas vitórias já tivemos nesse sentido!”.
Repetindo o lema do sindicato, “Um mais um é sempre mais que dois”, Carlos Henrique lembrou que sindicato não é diretoria, não é presidente, como costumam acreditar muitos servidores do estado, com uma cobrança forte em cima dos diretores. “Sindicato é toda a categoria, é o resultado da luta de todos. sindicato somos todos os trabalhadores em educação”, finaliza, recordando as palavras da diretoria na posse: “Por conta da nossa ousadia, por não desistirmos nunca e por acreditar que a vida vale a pena é que o SindUTE constrói a cada dia a história de luta dos trabalhadores em Educação. Como dizia Charles Chaplin: ´Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com, paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante´”.