O secretário de Saúde do município, Reginaldo Afonso dos Santos, criticou este jornal no programa de Hélvio Santana, pela Rádio Sacramento, na última terça-feira, 14. "O Jornal, lamentavelmente, informou uma notícia errônea de que quando houve o acidente aqui no Perpétuo Socorro, a ambulância demorou quarenta minutos para chegar aqui. Isso é mentira. A ambulância foi cronometrada na Santa Casa, do minuto que eles ligaram na Santa Casa solicitando a ambulância, até a hora que o paciente chegou na Santa Casa, demorou oito minutos".
O tempo de oito minutos para o secretário "é plenamente aceitável, uma vez que não temos o serviço de resgate. O próprio jornal falou que não chegou lá nenhum enfermeiro junto com o motorista. Realmente não chegou e nunca vai chegar, porque nós não temos serviço de resgate em Sacramento", criticou mais, informando que o serviço de resgate é feito em cidades que têm mais de 100 mil habitantes e nós temos 22 mil.
Reginaldo criticou também o fato deste jornal ter equivocado o nome dos médicos que atenderam os pacientes. Os pacientes foram atendidos pelo plantonista, Rogério Pavani; Aluísio, Bereta e Renato e o jornal só citou o nome de doutor Aluisio e o nome de dois outros médicos que nem na Santa Casa estiveram", afirmou.
Os esclarecimentos do Jornal
A denúncia da demora de 40 minutos da ambulância partiu dos moradores do bairro Perpétuo Socorro, na quinta-feira à noite. Não de uma pessoa, mas várias, homens e mulheres, da rua e que presenciaram o acidente, todas elas, pessoas simples, porém lúcidas e idôneas, que no mínimo têm senso de tempo e sobretudo, com um senso de solidariedade muito grande. Ressalte-se ainda, que o acidente quarta-feira à noite e na quinta-feira, pela manhã era notícia corrente na cidade, do atraso da ambulância.
A respeito dos nomes dos médicos, foram fornecidos por Luciana, irmã da vítima, na quinta-feira, à noite, após chegar de Uberaba, informando que sua irmã se encontrava na UTI. Luciana nos passou os nomes de Dr. Fernandes, Aluisio e Pedro, como os supostos atendentes de Helenir, dizendo que havia ainda dois outros médicos, dos quais não sabia os nomes. O jornal cometeu de fato o lapso de entender que Dr. Fernandes, como disse Luciana, fosse, Dr. Fernando Fernandes. Nossas desculpas, assim como aos médicos, cujos nomes não foram divulgados.
Sobre a falta de um enfermeiro na ambulância, a reclamação partiu também dos moradores, que chegaram a comparar a presteza do serviço prestado na administração anterior, como se fosse mesmo um resgate, com a demora da atual, que o jornal não divulgou.
Agora, com todo respeito: 08 minutos entre a chamada, localização da ambulância, o motorista deixar o seu lanche, atravessar a cidade, atender as vítimas no veículo, retornar à Santa Casa... Não é ambulância, é um “Ambucóptero”.
Com essa agilidade, pra que resgate???!!