Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Fila do SUS pode demorar até 5 anos

Edição nº 1699 - 01 de Novembro de 2019

Gislene Maria Santos, coordenadora do Setor de Segurança, responsável pelo evento, explica que essa foi uma ação da Saúde do Trabalhador, realizada junto com a secretaria de Fazenda e Recursos Humanos (RH) e destinada aos trabalhadores. 

“Foi comemorada em outubro, conforme determinação do ministérios da Saúde e do Trabalho, mas a ideia de Dr. Cleber é muito interessante. Com certeza, alcançaria uma maior cobertura”, reconheceu, destacando o objetivo do evento. 

“- Nosso objetivo com esta palestra vai além da conscientização das mulheres, mas que elas sejam multiplicadoras, levem para suas amigas, filhas, maridos, filhos porque câncer de mama não é doença só de mulher, afeta homens também, então é importante estar sempre fazendo o diagnóstico e o rastreamento precoce antes de a doença chegar ao estagio 2, 3, como ele bem orientou”. 

A cirurgia de reconstrução do seio, embora seja garantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde 1999, as mulheres têm dificuldade para conseguir vaga. Em abril de 2013, uma nova lei (Lei 12.802/2013 estabeleceu que a prótese deve ser colocada imediatamente após a cirurgia, ou assim que a mulher tiver condições físicas para a operação, mas a fila de espera no SUS pode demorar até cinco anos. O SUS oferece a cirurgia de reconstrução de mama em 181 hospitais de todo o país, mas segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), pouco mais de 30% das mulheres conseguem fazer a reconstrução no prazo previsto por lei.  

Findo o Outubro Rosa, chega o Novembro Azul, com o objetivo de conscientizar os homens sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata.