Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Santa Casa completa 90 anos

Edição nº 1625 - 01 de Junho de 2018

A Santa Casa de Misericórdia de Sacramento completa hoje, 1º de junho, 90 anos de existência. Foi nesse dia, no ano de 1928, que a Santa Casa foi fundada por um grupo de pessoas lideradas pelo então juiz de Direito da comarca, Francisco Cândido da Gama Júnior; pelo vigário da Paróquia, Cônego Julião Nunes, e pela senhora Eliosina Affonso da Cunha, mãe do Monsenhor Antônio Affonso da Cunha, um dos padres coadjutores da paróquia, nos anos 60.

Por sugestão do Cônego Julião Nunes, o juiz Gama Júnior presidiu a assembleia, destacando na abertura da sessão:  “Sacramento,  devido ao seu grau de desenvolvimento, ressentia-se da falta de uma Santa Casa; que as vistas dos poderes públicos do Estado estavam voltadas para este próspero e fertilíssimo Município do Triângulo Mineiro e que, sendo o povo de Sacramento dotado dos mais elevados sentimentos altruísticos, desejava dotar esta cidade com uma Santa Casa  e, animado com esses sentimentos convocou, auxiliado pelos melhores elementos desta cidade, a presente reunião, cujo convite foi feito pelo jornal local “A Semana” e pessoalmente pelo orador (...)” (Transcrição do Livro de ata 1928, pág 1 verso).

Nessa primeira assembleia foi fundada a Santa Casa e eleita a primeira diretoria, tendo como primeiro provedor, o juiz Gama Júnior. 

 

Programação oficial e festiva

Para comemorar os 90 anos da instituição, a diretoria realiza nesta sexta-feira 1º, várias atividades: 8h, hasteamento das bandeiras; café para a equipe de funcionários do turno da manhã; 9h,  Missa em Ação de Graças pelos 90 anos da instituição; 10h30,  Inauguração da Galeria Riceiro Lenza, com as fotos dos provedores. A denominação da galeria homenageia o fazendeiro que doou o terreno para a construção da Santa Casa; 19h30, café com a equipe noturna; 19h30, Exposição Documental de parte dos registros históricos da Santa Casa. Os demais turnos de funcionários serão homenageados na manhã de sábado e, à noite, festa comemorativa dos 90 anos no Empório da Cerveja, abrilhantada por Vinícius & Franciel e Grupo Momento, com  a venda de ingressos a R$ 10,00, na portaria. 

A diretoria homenageia também nesta sexta-feira, com a outorga do Título de Benemérito, criado em 1928, um grupo de pessoas que prestou relevantes serviços à instituição: José Alberto Bernardes Borges, José Humberto Ramos, Nilda Iva de Oliveira, Meri Lúcia da Silva Rodrigues, Maria Magdalena Devoz  Ferreira, Raymunda Martins dos Santos (Nininha), Irmãs da Congregação São José de Cluny que trabalharam na Santa Casa, representadas por Ir. Irene Fernandes; Amália Resende Cordeiro, representando o Grupo das Irmãs Zeladoras da Santa Casa, criado em 1946); Jaime Eduardo de Araújo, representando a Sociedade de São Vicente de Paulo e Cacildo Faleiros Lenza, representando Riceiro Lenza. 

 

A 1ª reunião da diretoria

A primeira reunião teve lugar na Câmara Municipal, com a presença dos ilustres cidadãos, conforme a ata  lavrada e assinada,  que traz no cabeçalho o seguinte título: “Acta da reunião do povo de Sacramento para a fundação da Santa Casa de Misericórdia desta cidade”.

Assinam a ata, os cidadãos, presidente da Câmara e Agente Executivo Municipal   Cel. Júlio Borges,  Dr. José da Cunha e Oliveira, Carlos Fernandes de Almeida, Américo Rosa, Dr. Paulo da Graça Lima (representante do jornal 'A Semana'), Ivo Edson de Mattos, Angelim Pereira de Almeida, Lauro Rodrigues Borges, Dr. José Antônio de Oliveira, José Affonso Borges, Jovino Vieira Brigagão, Jacomo Pavanelli, Lyosippo Gomide, José Resende da Cunha, Menerval Lima, João Parreira de Mello, Cesar Castanheira, Marcílio Gomide, Aristophero Mendes do Nascimento, Jerônimo Bernardes de Almeida, Odulpho Wardil, Eulógio Natal, Bernardo de Mello, Iulo Derwil de Miranda, José de Aguiar (secretário nomeado para a lavratura da ata), Deiroville Pereira de Almeida, Carmelito Jacomo, Watteville Wilman, Osvaldo Vieira de  Araújo, Manuel Pereira Magalhães, Matheus Chaer, João Gonçalves Borges, Clemente de Araújo, Oswaldo Affonso Borges, Milciades Ferreira, Joaquim Duarte Villela, Cândido Augusto  Vieira, José Rodrigues da Cunha, Eduardo de Mello,  Victório Manzan, Antomarchi Augusto. Nota-se a completa ausência das mulheres.

No final da assembleia, foi eleita a primeira diretoria, através do voto secreto, sendo o juiz Francisco Cândido da Gama Júnior, eleito por unanimidade para o cargo de provedor e, os demais membros: Cônego Julião Nunes (Vice-provedor), Menerval Lima (Tesoureiro), José Resende da Cunha (Secretário) e para o Conselho Fiscal, os membros: Eulógio Natal, Matheus Chaer, Manoel Pereira Magalhães, Angelim Pereira de Almeida, Dr. José Antônio de Oliveira e Cesar Castanheira. 

A segunda reunião foi marcada para o dia 30 de junho para apresentação e discussão do Estatuto que, foi aprovado no dia 11 de agosto do mesmo ano, em assembleia realizada também na Câmara Municipal. No seu artigo 1º mostra seus fins: 

“A Santa Casa de Sacramento, fundada em junho e 1928, pelo povo do município de Sacramento, Estado de Minas Gerais, é uma instituição de caridade, da qual poderão fazer parte todas as pessoas de ambos os sexos, de qualquer religião e nacionalidade, e tem por sede e foro a cidade de Sacramento”.  

Os demais capítulos e artigos tratam da organização e estrutura da Santa Casa, como o artigo 4º, por exemplo, que trata da irmandade da Santa Casa, constituída de quatro tipos de associados ou irmãos: Irmãos beneméritos, benfeitores, protetores e efetivos, assim classificados, conforme a contribuição de cada um. 

Foi também nesta reunião que se criou o Diploma de Benemérito que só seria concedido aos benfeitores da instituição. E foi nessa mesma reunião que se criou também o Diploma de Benemérito, só concedido aos irmãos que, verdadeiramente, realizarem profícuo trabalho como benemérito e voluntário da entidade. O juiz Gama Júnior, por sugestão do vigário Cônego Julião Nunes, foi o primeiro irmão a recebê-lo. 

 

E 16 anos se passaram...

Sem sede própria, a Santa Casa foi instalada numa velha casa, onde é hoje a CIJU São Vicente de Paulo e ali funcionou por 16 anos. Embora não haja registros, o que se sabe é que o prédio servia, além de Santa Casa, também de asilo e de manicômio. 

Conforme ata lavrada em 23 de março de 1943, foram constituídas as comissões encarregadas de angariar donativos para a construção do primeiro prédio próprio da entidade. As comissões foram formadas pelos seguintes irmãos: 1ª comissão, Lamartine Leite e João Goulart, incumbida de empreender tudo relativo à construção da Santa Casa  e conseguir os donativos necessários; 2ª comissão, composta por Álvaro Cardoso, João Goulart e Oswaldo Vieira de Araújo, incumbida de tratar com o prefeito e agradecer-lhe pela boa vontade em auxiliar a construção da futura Santa Casa, conforme já prometera.

Dezoito meses depois, em 17 de setembro de 1944, a Santa Casa inaugurou seu primeiro prédio no atual endereço da instituição, na praça Cônego Hermógenes, nº 2, em terreno doado pelo fazendeiro, Riceiro Lenza. A Sociedade São Vicente de Paulo, teve importante papel na sua construção, razão de ter como patrono o santo dos pobres, São Vicente de Paulo. Além da presença da sociedade sacramentana, a solenidade contou também com a presença das autoridades diversas, entre elas, o então bispo da Diocese de Uberaba, Dom Alexandre Gonçalves do Amaral, que proferiu as bênçãos do local. 

Na reunião festiva da inauguração, em 1944, foi constituída a nova diretoria administrativa: Aristófero Mendes do Nascimento (Provedor), Lamartine Leite (vice-provedor), José Rodrigues Flores (Secretário), José Resende da Cunha (Tesoureiro), Álvaro Cardoso de Oliveira (Procurador) e o Conselho Fiscal: Padre Alaor Porfírio de Azevedo, Dr. José Ribeiro de Oliveira, Dr. Manoel Fidelis Borges Júnior,  Dr. Paulo da Graça Lima e Ângelo Crema. Tomaram posse também o diretor clínico, Dr. José Valadares da Fonseca, e os médicos efetivos, Dr. Clemente Vieira de Araújo, Dr. João Cordeiro, Dr. Alceu Leite Conde e Dr. Rubens Moura Cardoso.

 

Os provedores ao longo da história 

A rica história da Santa Casa vem sendo escrita por centenas de pessoas: diretores, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, administradores, funcionários da limpeza, cozinha, setor administrativo, farmácia, manutenção, irmãos, voluntários e colaboradores anônimos, coordenados pelas decisões de uma diretoria, tendo à frente um Provedor. 

Até fins da década de 1970, a eleição da diretoria era anual e, do conselho fiscal, bienal.  Muitos provedores e demais membros foram reeleitos sucessivamente ou em anos alternados. Veja quem foram os provedores: Francisco Cândido da Gama Júnior, Aristófero Mendes do Nascimento,  Pedro Giani,  Guilherme Scalon,  Ângelo Bonatti,  Vicente Vieira, Vigilato Rezende da Cunha,  Athayde Silva,  Wilson Fidelis Borges, Lamartine Leite,  Petrônio Marchiori,  Langerton Feliciano de Deus,  Vigilato Rezende da Cunha,  Ítalo Cerchi, Ferrúcio Bonatti,  Paulo Afonso de Rezende,  Luiz Rodrigues de Souza, José Luciano Leitão de Lavor,  Hernani Rodrigues Giani,  Miguel Alcanjo Soares,  Geraldo da Penha Benedito,  José Carlos Sivieri, Júlio Gaspar Jerônimo, Valmir Drigo,  José Antônio de Pádua,  Deise Silvana Maluf Paulino da Costa, Marcos Jerônimo Borges,  Osny Zago, Ricardo Barbosa Lima, Gilson Balduino, Itair dos Reis Ferreira,  José Alberto Borges, Atílio Cesar Servato.

 

Curiosidades sobre a Santa Casa

* No dia 15 de agosto de 1945 foi inaugurado o ambulatório, cuja construção foi doada pela  empresa Crema & Cia. Por indicação da diretoria o local recebeu o nome de “Ambulatório Ângelo Crema. 

 

* Também em 1945, os empresários Alberto Marquez Borges  e José Dias de Almeida assumiram a construção da capela  interna da SC.

 

* A partir de janeiro de 1946, a SC passou a contar com as “Irmãs Zeladoras”, grupo formado  por  voluntárias, senhoras da sociedade,  que tinham como incumbência, acompanhar, apoiar e fiscalizar as atividades da cozinha, limpeza, mobiliário, roupas de cama,  angariar fundos para a entidade, enfim atender no que fossem solicitadas. 

 

*  Conforme as atas foram  irmãs zeladoras: Rita Afonso Giani, Léa  Scalon, Edalides Millan de Rezende, Maria Sinibaldi Cerchi, Ester de Castro Netto, Maria Aparecida de Oliveira, Ruth Ramos Ribeiro, Sílvia Vieira Brigagão, Bárbara Castanheira Bonattti, Elza Goulart, Adair Araújo Bessa, Maria Madalena Ferreira, Maria das Dores Scalon, Maria Crema Marzola, Maria Aparecida Afonso Bonatti,  Aracy Pavanelli, Idalina de Oliveira,  Adelaide Ruiz Giani,  Antônia Vieira de Moura, Carmelita Bernardes Borges,  Cora dos Reis Affonso,   Ada Cunha Cordeiro, Maria Leda Ribeiro, Aparecida de Oliveira Martins, Jandira Cordeiro,  Adelaide Tormin,   Aparecida da Graça Lima, Xênia Decine Salge, , Sarah Cunha Soares, Maria Terezinha de Araújo, Amélia de Oliveira, Mafalda Gobbo, Palmira Gobbo Cordeiro, Iralva de Souza Almeida,  Maria da Glória Barbosa Afonso, Elizabeth França  Barbosa, Martha Mundim Lenza, Sebastiana B. Doce, Amália Resende Cordeiro, Selma Affonso Chaer,  Alice Borges Valadares, Olga de Oliveira Peres, Auta Afonso Mendes, Almira Chaves Vilela, Dozolina Bianchi, Celeste Bernardes, Dorcelina Garcia,  Waldete Carvalho Marinho, Maria Violeta Conceição, Dozolina Lenza Rezende, Iris Jácomo,  Ormi Rezende,  Wacila Jorge Borges, Guiomar  Mendes Bernardes, Ariovalda Duarte de Araújo, Maria das Mercês Maluf Ribeiro, Nair Vieira Gomide, Benedita Natálio Silva, Altair Gobbo, Arlete Cordeiro Borges, Lucy Afonso  Silva, Etelvina Martins Borges, Waldete Ramos Ribeiro.  A partir de 1955, não há mais referência às Irmãs Zeladoras.  

 

* Em 1947, a SC recebeu um donativo, no valor de Cr$ 25 mil cruzeiros, herança de cônego Julião Nunes, pároco na cidade por 41 anos e mais  Cr$ 3.450,00 referentes a 50% da venda dos objetivos deixados para a SC e ao Dispensários dos Pobres e, Cr$ 462,40, relativos à sobra das despesas 'post mortem', sob a responsabilidade do provedor.

 

* O primeiro registro de recebimento de recurso vindo do Ministério da Educação e Saúde, no valor de Cr$ 20.000,00, deu-se em janeiro de 1948.

 

* Em 22/2/48, em reunião com os médicos estabeleceu-se que o atendimento ambulatorial aos “indigentes”, na SC seria nas segundas-feiras e quintas-feiras (Dr. João Cordeiro), terças-feiras e sextas-feiras (Dr. José Valadares da Fonseca) e quartas-feiras e sábados (Dr. Clemente Vieira de Araújo) e a parte cirúrgica ficou a cargo do médico Luz de Castro Serra. Aos sábados os atendimentos seriam nos consultórios.   

 

* Também em 1948, foi registrado o primeiro repasse de subvenção ou auxílio oriundo da Prefeitura, no valor de  Cr$ 5 mil cruzeiros, na gestão do então prefeito Dr. José Valadares e o vice Assyncrito Natal. 

 

* Em 1951, a SC adquiriu o aparelho de Raio X.

 

* Em 1953, a SC passou por uma reforma e ampliação com a construção de uma sala para o Raio X e um quarto de isolamento.

 

* Em 29 de novembro de 1955, a Santa Casa perdeu um grande benfeitor, João Goulart, que deixou uma casa para a SC, na avenida Professor Rabelo, que foi vendida em 1982.

 

* A partir do segundo semestre de 1958, a SC começou a sentir os primeiros reflexos da inflação, que culminaria com a mudança da moeda do Cruzeiro para Cruzado. A estabilidade financeira começou a ser abalada, com o alto custo de vida, os pedidos de reajuste salarial por parte dos servidores vieram num crescente. A diretoria para sanar as dificuldades houve por bem aumentar os valores das diárias hospitalares, raio X, a contribuição dos irmãos e, sobretudo conter despesas.   

 

* No dia 2 de janeiro de 1963, as quatro  primeiras irmãs da Congregação  São José de Cluny,  Antônia da Sagrada Família, Mafalda  do Menino Jesus, Tereza da Purificação Vaz e Isabel Rosália tomaram posse, na presença de autoridades civis e religiosas, dentre elas, o arcebispo metropolitano do Alexandre Gonçalves do Amaral e representantes da sociedade.  A administração da Santa Casa fica a cargo das irmãs até 2002, tornando-se a partir desta data, funcionárias, até 2010, quando deixam a Santa Casa.

 

* Em 1966, Ângelo Marcon   doa para a SC uma casa, na avenida Vigário Paixão, º 562. 

 

* Em 1967, A SC firma os primeiros convênios com o Funrural e o INPS, (hoje INSS) e o aumento da demanda foi grande. Em outubro de 1979, a SC firmou convênio com o Ipsemg. Outros convênios foram negociados Unimed, Resa Reflorestadora Ltda, Fundação Lar de Eurípedes e Correios, na década de 80.

 

* Em 1970, teve início uma grande reforma na SC com a ampliação e construção de novos pavilhões, que só foi concluída no início dos anos 1980.  

 

* Em 20/08/71, inaugurou-se a primeira parte da obra, com a presença de autoridades civis e religiosas, dentre elas o arcebispo metropolitano de Uberaba, Dom Alexandre Gonçalves do Amaral, a madre superiora da Congregação de São José de Cluny, Madre Maria Benigna de Jesus, prefeito José Alberto Bernardes Borges e a sociedade.

 

* No final dos anos 70, os constantes atrasos nos pagamentos do Funrural e INPS causam oscilação na receita da entidade.  Começam os primeiros problemas no plantão com médicos da cidade.

 

* No final de 1981 registra-se um  pedido de saída das irmãs de São José de Cluny, com a alegação de maus tratos  por parte dos médicos. No dia 16/12, reuniu-se na SC, além do prefeito José Alberto Bernardes Borges, o pároco padre Luiz Rogério Carrilho, diretor clínico, vereadores e  representantes de instituições para discutir a questão. A diretoria apresentou aos presentes a carta recebida do arcebispo Dom Benedito de Ulhoa Vieira.

 

* A pediatria é inaugurada em 20/08/1981 com o descerramento da placa que leva o nome de Irmã Luiza de Cristo e, o  centro cirúrgico recebe o nome de Dr. José Valadares da Fonseca.

 

* A alta inflação, nos anos 1980,  compromete a receita da instituição, que precisa cumprir as determinações da legislação e, a publicação da Constituição de 1988, traz muitas boas expectativas com as nova legislação da saúde: o  Sistema Único de Saúde – SUS, criado pela Constituição Federal com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão

 

* Na década de 1990, os problemas da Santa Casa vieram se agravando,  sobretudo com o funcionamento do pronto socorro em relação ao plantão. Chegou-se até a anunciar o seu fechamento.  E Sacramento presenciou, a renúncia de três provedores, a primeira greve de médicos e de funcionários. 

 

* 1997, termina com uma reunião extraordinária (26/12/1997) com o então prefeito Nobuhiro Karashima com os secretários Maurício Scalon e José Luciano Leitão de Lavor propondo mudanças na SC, que culminaria com a implantação da Gestão Plena/Gestão Compartilhada, concretizada em 2002.  A  SCMS passa a ser prestadora de serviços ao SUS, através da Prefeitura de Sacramento que, a partir de então, tornou-se a maior parceira da instituição. 

 

* A nova Constituição propiciou também as emendas parlamentares, doações feitas pelos parlamentares nos orçamentos da União e Estado, que muito têm ajudado a instituição  na aquisição e medicamentos, equipamentos, reformas e ampliações. 

 

* Nos anos 2000, atendendo às novas exigências legais, várias melhorias foram realizadas, tanto na estrutura física, quanto nos recursos humanos, para atender à crescente demanda pela universalização da saúde.  Apesar dos problemas, sobretudo relacionados aos plantões no pronto socorro, houve várias melhorias com a inauguração do pronto socorro, brinquedoteca, aquisição e novos equipamentos. E, nos últimos anos, a partir de 2010, várias melhorias foram realizadas tais como a troca de caixas d´água, troca do telhado, reforma da ala particular e agora a reforma da ala do SUS, graças à generosidade de voluntários e doadores, a maioria anônimos.