Os hospitais filantrópicos são responsáveis por mais de 70% das internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais. Apesar da importância para o eficiente atendimento à população, essas instituições enfrentam dificuldade orçamentária e financeira.
Além da tabela nacional de pagamento do SUS defasada, há atraso do repasse financeiro aos programas. Nesta semana, a Federassantas, (Federação das Santa Casas), entidade que representa as mais de 320 instituições filantrópicas de saúde no Estado, enviou carta aberta às autoridades listando as ações desenvolvidas e os problemas causados por esses débitos com os hospitais.
Um relatório do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) comprova baixo investimento na saúde em Minas Gerais. De acordo com a entidade, os restos a pagar chegam a 21 bilhões em 2018 e o ajuste fiscal necessário não foi feito. Para cumprir uma exigência legal, técnicos da Secretaria de Estado da Fazenda estiveram nessa quarta-feira (11/7/18) na reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), apresentando o relatório quadrimestral de prestação de contas do Estado, referente ao Sistema Único de Saúde (SUS). (Amvale)