Desde quarta-feira 20, a carreta itinerante do Hospital do Câncer de Patrocínio (HCP), está na cidade fazendo exames preventivos de câncer de mama. A carreta permanece na cidade até o dia 16 de agosto, com atendimentos de segunda a sexta-feira. Em média, diariamente, são atendidas 25 mulheres pacientes, com exames já agendados nos PSFs.
De acordo com Ana Paula Ribeiro, coordenadora da carreta itinerante, foi difícil conseguir o credenciamento.
“- Conseguimos o veículo equipado depois de muita luta e só depois de um ano conseguimos o credenciamento, que nos permite atender 54 cidades, distribuídas no Triângulo Norte e Sul e a parti daí foi dada a largada”.
O atendimento na região iniciou no dia 20 de junho, pelo Triângulo Sul e começou bem. Em Campos Altos segundo a coordenadora foram atendidas 347 mulheres e em Pratinha, 150. A previsão de atendimento em Sacramento é de 600 mulheres, na faixa etária de 50 a 69 anos.
“- As mulheres podem vir conhecer a carreta, conversar com os profissionais e com as mulheres que passaram pelo exame e conhecer como tudo é feito’’, explica Ana Paula a importância do exame.
“- A prevenção é o melhor remédio, sobretudo para quem tem histórico de câncer na família. Essa é uma boa oportunidade para fazer o exame, porque, apesar de as consultas estarem agendadas, muitas mulheres não comparecem. A carreta, o atendimento está aqui, na porta, por que não fazer? ”
A prevenção é o melhor remédio para salva vidas
O Diretor do Hospital, Tiago Miranda explica que o custo é alto para manter o serviço. “Há o custo com o pessoal, técnicos e motorista, custo do deslocamento, manutenção do veículo, sem contar que o equipamento é muito sensível, por isso devido aos deslocamentos há que se fazer a manutenção e, vivemos de doações, por isso é preciso que a sociedade abrace a causa, para que possamos continuar oferecendo esse atendimento”, afirma.
Miranda destaca ainda o aumento em determinados casos de câncer. “Há o registro de um aumento muito grande de casos de câncer de próstata, mama e estômago. Então, atendimentos como esse da carreta é justamente para prevenir, porque é na prevenção que conseguimos, realmente, salvar vidas, a doença no seu estágio inicial tem cura”.
OVJ fez o exame e saiu da sala com a sensação de dever cumprido consigo mesma. “Tem que fazer o exame. É rápido e digo que não doeu nada, acredito que dor maior a gente poderia sentir se não fizer o exame e estiver com o câncer. Fiz o exame em 2014 e toda mulher que tem que fazer. É de graça, aqui mesmo, quer dizer a gente não precisa viajar pra fazer. Se esse é o jeito de saber se está tudo bem, temos que fazer”, afirma otimista.