Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

IMA quer o fim da vacinação contra febre aftosa

Edição n° 1272 - 26 Agosto 2011

Com 36 anos de serviços no órgão estadual, o diretor Altino Rodrigues Neto recordou, durante a visita que fez à unidade local, essa semana, para homenagear a funcionária Cirlene Faria, que o último foco de febre aftosa no estado de MG foi manifestado no município de Sacramento há 15 anos.

“- Por incrível que pareça, estou aqui hoje e recordei isso: o último foco de febre aftosa no estado foi em Sacramento há 15 anos. O médico veterinário, de saudosa memória,  era um funcionário muito dedicado e, naquela época, foi que começou o trabalho para erradicação da febre aftosa no Estado e, no país, por incrível que pareça, estou aqui hoje, noutra missão, bem mais saudável” – comentou.  

Segundo Altino, hoje o estado está livre da doença. “Estamos desde então sem nenhum foco da doença”, frisou, adiantando que a luta do Estado agora é para acabar com a vacinação. “Temos feito um trabalho de conscientização e reivindicação às autoridades superiores do país para acabar com a vacinação no Estado. Temos condições técnicas para isso, mas é preciso que a doença seja erradicada de todo o país. Estamos exigindo das autoridades um plano para acabar com essa vacina”, explicou. 

De acordo com Altino a febre aftosa está controlada, mas o Estado tem outros desafios a enfrentar. “Hoje temos outros problemas mais graves para trabalhar: a brucelose, tuberculose e a raiva, que são doenças afetam seres humanos. A febre aftosa merece ainda a nossa atenção porque a doença não está de todo erradicada do país, mas são essas doenças que contaminam o homem é que precisam de nossa atenção agora. A raiva é combatida com a vacina e a captura dos morcegos”, afirmou. 


Luizão cobra emendas que favoreçam os produtores

 

O secretário de Agricultura e Pecuária do município, Luizão Constantino Bizinotto, esteve reunido com o diretor Altino e o foco da conversa foram as leis estaduais.  “Falamos sobre alternativas que possam ser realizadas junto com o Sindicato Rural e a própria Secretaria para estarmos acertando questões relativas à produção de leite, queijos e outros produtos. Foram criadas muitas leis que estão aí em vigência e dificultando a vida do homem do campo. Foram fazendo leis e leis, mas não propuseram emendas em leis”, revelou Luizão.

De acordo com o secretário essas leis têm dificultando muito a vida do produtor. “O Ministério Público cai em cima, por isso é preciso tomar algumas medidas”, ressaltou, adiantando que a Prefeitura está adequando a vida do produtor rural às leis e acredito que dentro de dois anos as coisas estará mudadas. É preciso que a Prefeitura e outros órgãos de apoio ao produtor façam isso, ajudem-nos, porque muitas vezes eles são punidos por desconhecerem as leis”, afirmou.

O IMA está em endereço novo desde o início do ano. Saiu da tradicional casa na Silva Jardim, onde funcionou desde 1972, para a avenida Benedito Valadares, antiga residência do ex-prefeito José Sebastião de Almeida. “Existe uma parceira entre município e estado para manter o IMA nas cidades, assim a Prefeitura entra com a casa e até funcionários. A casa da rua Silva Jardim está muito ruim, não compensa reforma, como existe a parceria, a Prefeitura alugou essa casa para a instituição”, explicou. Ainda de acordo com o Secretário, o prédio onde funcionava o IMA  pertence à prefeitura, bem como o prédio onde é hoje o alojamento da PM. “A prefeitura pretende aproveitar toda aquela  área para construir um prédio, que abrigará a Defensoria Pública e outros órgãos públicos. Já existe o projeto, mas não há previsão para o início da obra”,  informou.