Para o secretário Edward Meireles, o principal problema na saúde local é a falta de dinheiro, apesar dos investimentos da Prefeitura. “Em 2009, o município investiu R$ 8 milhões, enquanto os recursos federais foram de apenas R$ 3,7 milhões e o do estado R$ 400 mil. Vê-se aí um Estado completamente omisso em relação à saúde de nosso povo, por isso é importante a regulamentação da Emenda Constituciona l 29, que garante quantidade mínima de orçamento próprio que a união, o estado e o município devem investir”, afirma.
Segundo a emenda, que tramita no Congresso há dez anos como prioridade (Imagine se não fosse?) o município deve investir 15% de seu orçamento na Saúde; o Estado, 12,% e a União 11%. “Isso é constitucional, só que falta a regulamentação. Por isso o Estado não cumpre. O Estado de Minas Gerais investiu apenas 6,8% em Saúde, em 2009”, informa o secretário, lembrando que, entre os 27 estados da união, Minas Gerais ocupa a 26ª posição em investimentos na saúde.