O Grupo Espírita Esperança e Caridade (GEEC) abriu o ano letivo de 2020 com um encontro dos grupos que fazem parte da Escola do Espírito, criada há cinco anos. O encontro aconteceu no último sábado no Colégio Allan Kardec com a presença de três dos quatro grupos formados por espíritas de Sacramento e de outras cidades.
De acordo com a presidenta do Grupo, Alzira Bessa França Amui, ouvida pela ET no encerramento do encontro, a Escola do Espírito tem como objetivo, conforme o nome indica, a educação espiritual.
“- Há cinco anos demos início a um projeto denominado Escola do Espírito, para trabalharmos a educação do espírito. É um momento em que estudamos com profundidade o ser espiritual que somos. Ou seja, a finalidade desses momentos periódicos, que temos de dois em dois meses, é um estudo com reflexões do nosso ser espiritual, porque na verdade vivemos uma situação em que deveríamos estar muito melhores, desde os ensinamentos de Jesus. Há muita fala filosófica e pouca compreensão daquilo que Cristo disse para nós. Então, a função desta escola é justamente fazer a reflexão, para que vivenciemos na integridade consciencial do espírito aquilo que temos aprendido, e não mais ficarmos no comportamento externo, mas alinharmos o nossos pensamento nas leis de Deus”.
Alzira justifica que um dos grupos não pôde estar presente, mas que na próxima assembleia, agendada para o dia 5 de abril, os grupos completos estarão abrindo os debates, com cada um fazendo as apresentações daquilo que foi absorvido neste momento de hoje.
Questionada se, como escola, os educandos/participantes levam uma tarefa para casa, respondeu que, sim. “Por exemplo, refletir no estudo feito naquela assembleia, aprofundando na compreensão do que é nascer de novo. Estamos estudando a Reencarnação e mostrando a oportunidade que temos de melhorar. Esta educação não trabalha o ser como a educação convencional. A educação do Espírito trabalha em nível de sentimentos e da formação do pensamento, das nossas ideias que, na verdade, são a base das construções imortais que levamos para nossa imortalidade”.
Na oportunidade, o ET perguntou sobre as obras de manutenção do Colégio Allan Kardec e se haverá alguma inauguração, o que foi negado pela presidenta. “Estamos nos arremates finais na parte interna e vamos concluir, quando conseguirmos terminar toda a obra da reforma do Lar, onde foi trocado o telhado, piso, parte elétrica e estamos agora tomando folego, porque a obra do Colégio foi doação, mas a do Lar, não. Tivemos doação apenas para a troca do telhado e da parte elétrica. O piso e demais reparos estão sendo feitos às custas de movimentos organizados pelo próprio Grupo e ajuda de amigos. Fizemos a pintura e estamos aguardando também a questão da Cemig, mas nós não teremos nenhuma inauguração, porque na verdade estamos apenas fazendo a manutenção”.