Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Congresso Redentorista reflete comunicação em um “mundo ferido”

Edição nº 1652 - 07 de Dezembro de 2018

A cidade de Aparecida (SP) sediou entre os dias 3 e 6 de dezembro, o 1º Congresso de Comunicadores Redentoristas e 3º Simpósio de Publicações Redentoristas, que teve como tema, 'Comunicação Redentorista em um mundo ferido - Evangelizar nas novas fronteiras das mídias', e  reuniu  padres, religiosos e religiosas afiliados ao carisma redentorista, além de lideranças de paróquias administradas pelos missionários.

A iniciativa teve como objetivo propiciar um espaço para conversar sobre comunicação e colocar em prática ações que possam auxiliar os trabalhos de mídias nas paróquias e comunidades redentoristas.

Com palestras, mesas redondas e laboratórios temáticos, o encontro contou com a presença de especialistas de renome no cenário nacional. Entre eles, o Prof. Dr. Jorge Cláudio, do departamento de Ciências da Religião da PUC São Paulo, abordando os acertos, retrocessos e perspectivas da Igreja frente às novas mídias, e do padre Nereu de Castro, da Arquidiocese de Belo Horizonte, trazendo sua reflexão sobre a Palavra e a Doutrina encarnadas nos meios de comunicação.

A palestra central do congresso, com o tema, 'Os Redentoristas e os Meios de Comunicação: práticas e possibilidades de evangelização em um mundo ferido', foi coordenada pelo missionário redentorista Pe. Rafael Vieira, que ocupa o cargo de assessor de imprensa da CNBB. Em sua fala, ele também passou informações do Documento de Estudos 111, intitulado 'Orientações pastorais para as mídias católicas: Imprensa, Rádio, TV e novas mídias'.

Segundo Pe. Rafael, o tema central sugere uma análise do passado, especialmente do dinamismo e audácia que os redentoristas sempre apresentaram na área de comunicação e como essa história interpela o momento presente. 

“Nossa Congregação tem uma história bonita de comunicação no Brasil. Desde os primeiros missionários, que chegaram ao país no final do século XIX, até os redentoristas de hoje, temos procurado dar nossa contribuição nessa área”, disse citando o jornal  Santuário de Aparecida  fundado em 1900, a rádio Aparecida e a TV Aparecida.  

“As feridas do mundo atual abrangem largamente o mundo da comunicação e tem nele, talvez, alguns de seus maiores flagelos. A midiatização de tudo e de todos, por assim dizer, produz um mundo que sangra. Basta ver o que ocorre nas redes sociais digitais: as pessoas destilam ódio e vaidades, disseminam mentiras e calúnias, constroem personalidades ilusórias, propagam discriminação e creem que, desse modo, estão se comunicando”. Para Pe. Rafael, há portanto, há muito o que fazer para melhorar a  chamada cultura digital.  (Fonte: A12/Redação ET)