Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Dom Messias Silveira vem rever amigos

Edição nº 1500 - 15 Janeiro de 2016

Dom Messias dos Reis Silveira, bispo da diocese de Uruaçu (GO), esteve em Sacramento no último final de semana e celebrou na Basílica do Santíssimo Sacramento Apresentado pelo Patrocínio de Maria, como visitante e peregrino do Ano Santo. Depois da missa, conversou com o ET, falando da sua ligação com a cidade.
“- É uma alegria grande voltar a Sacramento, onde passei um bom tempo  nos primeiros anos de seminário, de 1978 a 1984, quando concluí o segundo grau aqui. Guardo muito boas lembrança e vários amigos de Sacramento. Voltar aqui é reviver o mistério da vocação,  do chamado de Deus, rever a história, amigos, coisas que mexem com nosso interior no sentido bom. Um tempo maravilhoso vivi aqui, foi um tempo de muita graça também no sentido humano, o seminário redentorista me deu uma base muito boa, uma formação que me ajudou muito”, revela, ao receber o ET para uma entrevista, na casa da amiga Oralda Manzan.
De Sacramento, dom Messias seguiu para Campinas, onde cursou Filosofia. Deixou a Congregação Redentorista por uns tempos e voltou para o seio familiar em, Alpinópolis (Sul de Minas). Mas como a vocação falava mais alto, retornou ao seminário, na diocese de Guaxupé, onde ordenou-se sacerdote, em 1992. Em 2007, foi nomeado bispo da diocese de Uruaçu.
 Questionado sobre a encíclica papal, “Laudato Si – Cuidado com a casa comum” e sobre o Ano da Misericórdia, Dom Messias associou a encíclica à sua diocese. “O desafio da Cada Comum, nos chama a essa responsabilidade local. Precisamos cuidar da casa comum, daquele ambiente de cerrado, nos dado por Deus, para que seus filhos possam viver na paz e extrair da natureza o necessário para viver, mas preservando e cuidando, pois temos vivendo situações que assustam.  Em Goiás, muitos rios hoje são rios secos, então se continuamos com a falta de cuidado com a casa comum, a situação vai complicar cada vez mais”, afirma com toda razão dada á destruição maciça dos cerrados no país”, alerta.
Sobre o Ano da Misericórdia, Dom Messias destaca o objetivo do Papa Francisco, que é ajudar na reconstrução da vida. “O ser humano se machuca muito com muitas situações, então com o Ano da Misericórdia,  o papa chama a atenção para que haja justiça, e que vá além, que haja misericórdia, que haja amor, como fez o próprio Deus. Ele quer que se estabeleça a misericórdia nas relações da família, do trabalho, da sociedade como um todo, onde a vida humana está ferida, machucada. Papa Francisco tem dado passos muito importantes na Igreja, no sentido de ajudar as pessoas com dificuldades nas suas relações familiares e sociais. A abertura da Porta Santa é isso, a abertura para o perdão, a misericórdia, o amor e, para que as pessoas possam receber indulgências e ter um convívio alegre com Deus e os irmãos”.