Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Igreja Católica vai coletar assinaturas para aumento de verba da Saúde

Edição n° 1310 - 18 Maio 2012

O arcebispo dom Paulo Mendes Peixoto ao lado do pároco da Paróquia Pessoal da Saúde, padre Selmo Mazzeto recebeu a visita do deputado estadual Adelmo Carneiro Leão, que acompanhado de José Paulo Kefalás e da assessora Lívia foi pedir apoio  da Igreja Católica na coleta de assinaturas para o  aumento do percentual de verba da Saúde que a União repassa aos municípios. Hoje, o montante aplicado deve ser no mínimo de 12% pelos Estados, 15% pelos municípios e a União não tem uma destinação definida, sendo praticada atualmente com valores inferiores a 7%.

De acordo com a assessoria de imprensa da Arquidiocese, Rubério Santos, o arcebispo metropolitano gostou da idéia e assumiu compromisso de dinamizar a coleta de assinaturas nas 54 paróquias da Arquidiocese, incluindo Uberaba e mais 19 municípios. “Só estou esperando o material apropriado para dar início à coleta,” disse dom Paulo Peixoto, enfatizando que em Rio Preto por ocasião do Projeto “Ficha Limpa” foram recolhidas mais de 80 mil assinaturas.

Sobre a importância da proposta, dom Paulo entende que os munícipes recolhem uma série de impostos federais, assim nada mais justo que a União colaborar um pouco mais com o maior entrave das prefeituras que é a oferta de uma saúde digna. 

A busca de apoio do deputado Adelmo faz parte da campanha da iniciativa popular  encabeçada nacionalmente pela Associação Médica Brasileira (AMB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Academia Nacional de Medicina (ANM), que trabalha para coletar assinaturas para elaborar uma lei de iniciativa popular que obrigue a União a gastar no mínimo 10% de suas receitas com saúde. Para o projeto ser encaminhado ao Congresso  são necessárias mais de 1,5 milhão de assinaturas.  A iniciativa popular tem o apoio do Conselho Federal de Medicina, Conselho Nacional dos Secretários de Saúde; Centro Brasileiro de Estudos da Saúde, Confederação Nacional dos Trabalhadores de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e a Federação Brasileira dos Hospitais e Grupo Hospitalar, segmentos das Igrejas, políticos e várias outras entidades.