Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

45º Encontro de Evangelização de Espíritos

Edição n° 1293 - 20 Janeiro 2012

O Grupo Espírita Esperança e Caridade realizou, de 13 a 15 de janeiro,  45º Encontro de Evangelização de Espíritos, reunindo no Colégio Allan Kardec mais de 400 pessoas para uma reflexão sobre o tema,  "O Espírito e o Seu Processo de Evolução", com palestras proferidas pela pedagoga e escritora, Alzira Bessa França Amui, presidente do Centro Espírita Esperança e Caridade.  

 “- Estamos mostrando o caminho e a verdade trazidos por Jesus e, também, quais são os mecanismos e ferramentas que temos em nós para que possamos dimensionar melhor a vida e, especialmente neste momento  de transição que o planeta Terra está passando. Isto é, qual é o nosso papel perante o conhecimento que Cristo nos trouxe? E o que temos feito  para sermos servidores de Jesus numa época  de tantas dores, tantas dificuldades, sem conhecer o ser espiritual que somos?  A temática do Encontro é conhecer o ser espiritual que somos”, explicou Alzira. 

De acordo com a palestrante, a procura para participação nos encontros de Evangelização de Espíritos cresce a cada ano. “Em 24 horas, foram feitas  585 inscrições , porém comportamos no máximo 400 pessoas. Nossa casa está cheia, muita gente nova, e sobretudo, uma participação  muito grande de jovens, uma coisa que nos trouxe uma grande alegria”, destacou. 

 

Educação do espírito pela arte

 

O tema do Encontro teve enfoque também na arte (teatro e música), o que superou as expectativas, de acordo com os participantes. “No teatro apresentado foi mostrada a reencarnação no Brasil, ou seja, o nosso papel como brasileiros e o dever que temos com esse país que nos acolhe. A arte para nós é uma ferramenta da educação do espírito, por isso é desenvolvida todos os domingos em nossa casa, através do teatro e das oficinas de música”, explicou Alzira.

Para Francine França Amui, coordenadora das oficinas de teatro, o tema foi desenvolvido dentro de uma perspectiva histórica. “Como o enfoque eram os espíritos no Brasil, fizemos um trabalho histórico desde antes da colonização, as culturas que influenciaram a formação do Brasil até os dias de hoje, mostrando em cada uma das regiões a oportunidade que temos de viver neste país com tantos contrastes, para que realmente possamos aproveitar esses ambientes para nossa transformação e cada um colaborar para que possamos melhorar o país”, justificou, acrescentando que houve a participação de muitos jovens, crianças, adultos. “Todos estiveram muito envolvidos nesse momento de arte, que tem a trilha sonora de Moacir Camargo”, informou. 

O músico Moacir Camargo, autor das melodias das letras escritas por Alzira.  “As letras são psicografas pela Alzira e nós temos a inspiração para a melodia, que nasce, de repente, pelas letras que falam das regiões brasileiras, de ideias musicais que caracterizem as letras. É muito fácil fazer bossa nova,  rock, samba, mas que não cabem no Norte ou Nordeste do país, pois a distância cultural é muito grande, aí, precisamos de ajuda para entrar na realidade de cada região, e, de repente vem a intuição, a inspiração, que tornam mais rápido o processo de criação. E o interessante é a gente perceber  que os espíritos brasileiros cuidam muito bem do Brasil, pois é um país que tem alegria, uma alegria verdadeira, primitiva. E o destaque também foi o fado, interpretado por Lisleida, que evoca os nossos descobridores, foi fantástico. O tema é colossal”, reconheceu.