A Igreja Católica viverá no domingo, dia 1º de maio, um momento que só foi repetido na Idade Média: o Papa Bento XVI presidirá a beatificação de seu antecessor, João Paulo II, falecido em 2005. João Paulo II era tão querido, que elevou ao clamor popular devido ao clamor popular, por ocasião de suas exéquias, quando João uma multidão reunida na Praça de São Pedro gritava: "Santo! Santo!".
O anúncio da beatificação foi feito pelo Vaticano no dia 14 de janeiro, quando o papa, Bento XVI, promulgou o Decreto reconhecendo um milagre pela intercessão de seu antecessor. A beatificação será feita em tempo recorde, pois, normalmente, o Vaticano leva cinco anos só para começar todo o processo. O processo de beatificação é a última etapa para que o Papa João Paulo II que morreu em 2005, após um pontificado de 27 anos, passe a ser reconhecido santo pela Igreja Católica.
A ele é atribuída a cura da francesa Marie Simon-Pierre Normand, que sofria do mal de Parkinson, doença degenerativa. De acordo com a Marie, ela e uma amiga pediam a João Paulo II o milagre, que teria ocorrido dois meses após sua morte. A canonização requer a ratificação de mais um milagre.