A festa em louvor a São Sebastião, um dos padroeiros das cidade, que há muitos anos era celebrada timidamente na cidade, ganhou destaque em 2011, graças a uma iniciativa do pároco, Pe Valmir Ribeiro, apoiado pelos casais festeiros, Cacildo Duarte Bonatti e Liçania Guarato Neves Bonatti, Euvani Ferreira de Almeida e Kênia Cristina de Almeida, José Alexandre Tosi e Silvia Cristina Andrade Tosi e Leandro dos Santos e Carmem Aparecida Nunes.
O dia 20 de janeiro é consagrado a São Sebastião, mas em Sacramento a festa foi transferida para fevereiro e carinhosamente preparada e celebrada entre os dias 18 a 27 de fevereiro, na igreja Matriz de Na. Sra. do Patrocínio do SSmo. Sacramento, com a participação de muitos noveneiros, que doaram suas prendas, sobretudo fraldas geriátricas, material de higiene e limpeza, que serão revertidos ao Lar São Vicente de Paulo.
O encerramento da festa, no domingo, 27, foi celebrado como há muito não se via na cidade. A Banda Lira do Borá saudou os fieis e devotos do santo, patrono dos fazendeiros e da Polícia Militar, que se reuniram no largo da Igreja do Rosário, para a procissão, cujo andor foi transportado por seis policiais da Companhia local e mais um carro batedor.
Na porta da matriz do SSmo. Sacramento, momentos de vivas e louvores, sinos, banda de música e foguetório na saudação do padroeiro da cidade, que adentrou a Igreja para a missa solene sertaneja, concelebrada pelos padres, Valmir Ribeiro, André Camargos e Marcelo.
No final da celebração, foram apresentados os festeiros de 2012: Afonso Saucedo e Leonor Hirota Saucedo, Humberto Scalon e Sônia Inês Silva Scalon, José Pereira Alves e Maria Abadia Lacerda Pereira e Pedro Marques da Silva e Terezinha Maria da Silva.
Um pouco da história...
São Sebastião é o santo padroeiro da Polícia Militar e dos fazendeiros. Viveu no século III ou IV. Nasceu na cidade de Milão, na Itália. Foi militar e subiu na carreira. Chegou a ser comandante da guarda do imperador romano, Diocleciano, em Roma. Tornou-se cristão e aproveitava sua posição para consolar os cristãos perseguidos. Converteu soldados e até o prefeito de Roma, mas tudo era realizado de forma oculta. Alguém o acusou e ele foi condenado à morte. Primeiro o santo foi flechado, mas não morreu. Uma senhora cristã cuidou dele. Recuperado, foi ver o Imperador, declarando que não o traiu por ser cristão. Foi pego novamente e linchado por soldados, no pátio do palácio. Usaram pau e barras de ferro para o matarem. Morreu mártir. Como a flecha era símbolo da peste, da guerra, São Sebastião tornou-se também protetor contra a peste, contra as doenças contagiosas, contra a guerra, a fome e as desgraças. Os fazendeiros buscam a sua proteção para a saúde do rebanho.
O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável. (Arquidiocese de Juiz De Fora – MG)
São Sebastião não é celebrado comente na Igreja Católica , mas também pela Igreja Ortodoxa e pelas religiões afro. São Sebastião, na Umbanda é o Orixá Oxossi, o grande orixá das florestas e das relações entre o reino animal e vegetal, da fartura.