Pe. Antônio é sepultado na Igreja de Pe. Pelágio
O missionário redentorista, Pe. Antônio Borges de Souza, 89, morreu em Goiânia, na sexta-feira, dia 3, às 23h15, após permanecer internado sete dias, vítima de um acidente ocorrido no dia 23 de maio, quando caiu na escadaria da Igreja dedicada a Padre Pelágio, na cidade de Trindade (GO), que ele mesmo construiu. Padre Antônio foi submetido a cirurgia para a retirada de um coágulo, mas não se recuperou, permanecendo na UTI, até vir a óbito.
Tão logo a notícia se espalhou no sábado pela manhã, a tristeza se abateu sobre a cidade. As bandeiras a meio mastro tremulavam no Altar da Pátria, onde está também o Monumento à Padroeira, como que acenando um adeus. Sacramento perdia um de seus filhos diletos, que aqui nasceu, no dia 7 de setembro de 1921, e viveu até ingressar no Seminário Santo Afonso, em Aparecida, levado por outro saudoso sacramentano, padre Victor Coelho de Almeida, quando tinha 14 anos.
Padre Antônio nunca abandonou Sacramento e deixou aqui a sua marca maior: abriu o seminário menor e 1959 e, no ano seguinte, deu início à construção do imponente prédio do Seminário do Santíssimo Redentor.
Muitas festas do Tijolinho realizou e muita ajuda encontrou da comunidade. O Seminário do Santíssimo Redentor, de onde, por muitos anos ele olhou e avistou toda a cidade desde o início das obras, sempre foi seu abrigo nas vindas à cidade. Jamais aceitou hospedar-se nas casas dos parentes ou em casa de quem quer que fosse. Seu lugar era ali, na casa a que sempre se dedicou de corpo e alma e deixando como legado aos conterrâneos, quando foi transferido para Aparecida.
Hoje, padre Antônio, com certeza, olha para a cidade de um lugar mais alto, muito alto, altíssimo e espalha as bênçãos de Deus sobre seus filhos, que sentem a sua ausência, mas jamais o esquecerão. Sacramento está órfã de filho, mas não está órfã de bênçãos, pois ele estará sempre intercedendo a Deus por todos nós.
O seu lugar de descanso, com toda certeza, seria ali no Seminário, na Casa de Santo Afonso, onde acolheu nos idos de 1960 os primeiros seminaristas para fazer parte da grande família redentorista. Ali deveria ser o seu túmulo, num belo monumento dedicado à sua memória.
Ao conceder uma entrevista ao ET, quando completou 80 anos, questionado se gostaria de ser enterrado em Sacramento, Pe. Antônio assentiu, afirmando que todos deveriam voltar à sua terra natal ao morrer e ali ser enterrado. Mas pediu que a informação ficasse em off , pois como padre, submisso aos votos da obediência, acataria a decisão dos superiores. “Até depois de morto?”, brincaram os repórteres, na época. Ele apenas sorriu.
O prefeito Wesley De Santi de Melo e o pároco Pe. Valmir Ribeiro oficializaram esse desejo da comunidade, mas os superiores da província de Goiás não aceitaram. Foi enterrado em Trindade.
Padre Antônio foi velado em Trindade, cidade onde residia desde 1999, por autoridades religiosas e dos poderes constituídos daquela cidade, de Sacramento e de outras comunidades por onde passou, por familiares e amigos. Após a missa de corpo presente, presidida por Dom Washington Cruz, arcebispo de Goiânia, padre Fábio Bento da Costa Provincial de Goiás e diversos padres e diáconos, o seu corpo foi enterrado na capela mortuária da Igreja de Pe. Pelágio, às 17h00.
De Sacramento, estavam presentes, o prefeito Wesley De Santi de Melo, o ex-prefeito José Alberto Bernardes Borges, o secretário de Cultura e Turismo Amir Salomão Jacob, o particular amigo, oblato redentorista, Rodolfo Rezende, acompanhado da filha e Ailton Neves, Gil Barreto Ribeiro, os familiares Cacildo Duarte Bonatti e família, Dulcínia e Élcio Recidive, a irmã Ilda e uma prima.
Sobre o féretro, foram colocadas a bandeira de Sacramento e a Medalha da Ordem de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento e, num gesto de desprendimento, o prefeito Wesley concedeu a José Alberto Bernardes Borges a honra do discurso de homenagem a padre Antônio, uma vez que foi pelas mãos de José Alberto que Pe. Antônio foi condecorado com a Medalha da Ordem, em 31/05/1982, durante solenidade da segunda Festa da Padroeira.
Sacramento bem que tentou que padre Antônio fosse sepultado na sua cidade natal. Ante o quadro clínico de padre Antônio, que se agravava cada vez mais, um ofício, datado de 27/05, assinado pelo prefeito Wesley e o pároco padre Valmir, foi enviado a Padre Fábio Bento da Costa, Provincial Redentorista de Goiás, solicitando o traslado do corpo para Sacramento.
Mas conforme resposta do provincial, em 2 de junho, por decisão dos Redentoristas da Província de Goiás, padre Antonio seria sepultado na Igreja do Santíssimo Redentor, dedicada ao “apóstolo de Goiás”, padre Pelágio Sauter, em Trindade, templo construído por ele, da qual ele cuidava como reitor.
E assim o foi, conforme justificou o provincial, contrariando a vontade do próprio Pe. Antônio:
“- Nestes últimos anos, Pe. Antônio Borges esteve empenhado na glorificação do Servo de Deus Padre Pelágio Sauter. Ele construiu e, com diligente zelo apostólico, cuidava da igreja, como seu reitor. Esta igreja é por assim dizer, o seu “Nunc dimittis”.
- Nunc dimittis é também conhecido como Cântico de Simeão. De acordo com o livro de Lucas (2: 29-32), Simeão era um homem justo e havia recebido a promessa de que não morreria até ver o Redentor... – (Grifo nosso).
Por isso, o Governo provincial dos missionários redentoristas de Goiás decidiu que o seu corpo será sepultado nesta igreja que ele construiu”, justifica o prelado e conclui: “No entanto, peço-lhes que cultivem sempre este carinho para com o Pe. Antonio Borges, para que sua memória nunca seja esquecida na história do povo sacramentano. Mas, muito mais do que isso, que todos nós possamos conservar a fé forte, a esperança alegre e o amor inflamado a Jesus, Maria e à Igreja Católica, que ele sempre conservou”.
Construtor de igrejas e de almas
Padre Antônio, com toda justiça, recebeu o título de “O padre construtor”, em matéria publicada no Jornal “O Popular”, de Goiânia, em 17/12/2007. E de fato, ele construiu 11 igrejas, seis delas em Goiás. A primeira, no inicio dos anos 1950, foi em Pedrinha, município de Guarantinguetá (SP), a última em Trindade, dedicada a padre Pelágio, inaugurada em 2003, mas só no Estado de Goiás foram seis igrejas. Nos últimos anos esteve à volta com o término do construção do convento das Irmãs da Copiosa Redenção, responsáveis pelo abrigo para meninas de rua em situação de risco, em Trindade, entidade também criada por ele.
Padre Antônio tem, pois uma longa folha de serviços prestados na Congregação Redentorista, tanto na Província de São Paulo, como de Goiás. Nascido na fazenda Borá, em 7/9/1921, padre Antônio era o quarto filho de Claudionor Alves de Souza (Lôla) e Dulcínia Borges de Souza e aqui viveu ao lado das irmãs Lígia, Iralva, Elza e Ilda, até ingressar no seminário, em Aparecida, em 1935.
A partir de então alternava-se entre Sacramento e Aparecida até ser ordenado sacerdote em 28/12/1947. As bodas de Diamante de vida sacerdotal foram celebrados em Aparecida e em Romaria, aos pés de Nossa Senhora D´Abadia. Em Sacramento, a comemoração das bodas se deu em 2009 por ocasião da festa dos 50 anos do Seminário do Ssmo. Redentor, oportunidade em que padre Antônio emocionou-se ao receber as homenagens, dentre elas a de poder coroar pela primeira vez a padroeira de Sacramento.
Por onde padre Antônio passou, deixou sua marca, a exemplo do Seminário do Ssmo Redentor, do qual foi diretor entre 1959/1964, época em que liderou a construção do Seminário, iniciou a novena perpétua de Na. Sra. do Perpétuo Socorro na cidade, dentre outras. De Sacramento, seguiu para Aparecida onde permaneceu até 1979, e partiu para a província de Goiás na diocese de Rubiataba, onde ficou até 1994, até ser transferido para Trindade, em 1999, cidade que guarda hoje os seus restos mortais.
A última entrevista de padre Antônio ao jornal foi publicada na edição n°1082, de 6 Janeiro, 2008 . E, finalizando a entrevista foi lhe perguntado que mensagem deixaria para os sacramentanos, ele disse “Digo para o povo de Sacramento que estamos aqui provisoriamente para servir a Deus e que a vida é muito curta, por isso tudo o que fizermos por Ele é pouco. Só o que vale é o que é eterno, esse mundo passa depressa. O que fazemos aqui, em vista da eternidade é nada, tudo é para Deus. A nossa vida é breve e precisamos aproveitá-lo para Deus. Temos que estar sempre a serviço de Deus, seja qual for a nossa vocação”.
Arquivo: O padre construtor falou ao ET
“O padre construtor”, o título é do jornal ´O Popular´, de Goiânia, em matéria publicada no dia 17 de dezembro, definindo padre Antônio. “Ele tem na delicadeza a expressão da palavra e na coragem o ímpeto para o trabalho. Aos 86 anos, corpo franzino, padre Antonio Borges de Souza ainda coloca em prática o dom de construtor, a função à qual se apega com grande dedicação. Ao longo de 60 anos de ordenação, já ergueu 11 igrejas, seis delas em Goiás. Sua missão atual é concluir o convento das Irmãs da Copiosa Redenção e dar início a um abrigo para meninas de rua em situação de risco, em Trindade”, narrou o jornal, estampando uma foto do missionário à frente do convento.
Padre Antonio Borges, hoje reitor da Igreja Santíssimo Redentor, que abriga os restos mortais de Padre Pelágio (em processo de beatificação), fala um pouquinho de sua grande trajetória de vida na Igreja. Veja a entrevista concedida à repórter Maria Elena de Jesus.
ET- Padre Antônio, fala um pouco da sua infância, do menino Antônio que saiu da Fazenda Borá para o seminário. É verdade que o senhor foi com o padre Victor?
Pe. Antonio - Meus primeiros estudos foram em Sacramento e daqui segui para Aparecida (SP) com o padre Victor Coelho de Almeida. Eu tinha 14 anos, foi em 1935. Éramos cinco meninos, mas digo que os outros quatro foram apenas pra me levar, porque eles não ficaram. Éramos o Sergio Scalon, o Paixão Flores, um português chamado Antonio Teixeira, o Jorge Cordeiro e eu. O Paixão Flores e o Jorge ficaram mais tempo, mas desistiram e eu estou até hoje. Tem até uma passagem, na época da guerra eu fui convocado, mas o Superior conseguiu a minha dispensa, recorrendo ao Ministro da Guerra, o General Dutra.
ET - Vamos dar um salto no tempo. E chegamos no ano de 2007. O título “Padre Construtor” que o Jornal ´O Popular´ lhe deu, caiu-lhe como um luva, heim! Porque o senhor não só é construtor de almas mas também de templos. O senhor se lembra da primeira Igreja que construiu?
Pe. Antonio – Essa Igreja completou bodas de ouro servindo àquele povo e fui convidado para as festividades. A primeira Igreja foi construída em Pedrinha, município de Guaratinguetá (SP). Ali havia um povo muito bom, em cima da serra, muito cristão, mas abandonado, não havia Igreja. Mas havia um seminário e fui pra lá como diretor espiritual e incumbido de cuidar da evangelização do povo dos arredores. Ali construímos uma igreja no alto da serra da Mantiqueira. Foi a primeira igreja, construída com muita dificuldade, porque todo material chegava lá no lombo de burros. Comecei a construir não por vocação, mas por necessidade. Depois me mandaram pra Sacramento, aí nasceu o seminário. Trabalhar na construção de igreja é trabalhar por atacado na salvação das almas.
ET- Naquela época, 1959, o que levou o senhor a perceber que Sacramento era um bom lugar para abrigar um seminário-menor?
Pe. Antonio – Esse caso tem muito a ver com o Bispo Dom Alexandre Gonçalves Amaral e com o padre Saul Amaral. Dom Alexandre queria uma casa missionária na sua diocese, que na época abrangia todo o Triângulo Mineiro. Não havia a Diocese de Uberlândia (a Diocese de Uberlândia foi criada em 1961). E Dom Alexandre abriu as portas da diocese para criar essa casa missionária. Os encarregados da criação da casa estiveram visitando as cidades e a escolha foi para Araguari, só que havia uma oposição da Província, porque ia precisar de muitos padres e a idéia era criar além da casa missionária, um seminário. Um dia, eu estive aqui e o padre Saul me mostrou um jornal, dizendo que os redentoristas iriam para Araguari. Padre Saul me disse: 'Se eu soubesse que os redentoristas viriam pra cá, eu os teria convidado pra vir para Sacramento. Aqui é o lugar deles, é a terra de padre Vitor'. Aí eu lhe disse que não estava tarde, orientei-o a organizar uma comissão e fazer o pedido. E começamos com muita oração. Dona Jandira Cordeiro, desencadeou uma campanha de terço, movimentava a criançada e todo mundo pra rezar. Um dia os redentoristas vieram, gostaram e como o cônego Saul era muito ligado a Dom Alexandre, conseguiu a mudança dos redentoristas de Araguari pra cá. Padre Saul era um grande padre, trabalhou e apoiou muito para a construção dessa casa, que hoje está com os franciscanos.
ET – Entre 1959 a 1963, o senhor trabalhou para a construção do Seminário Santíssimo Redentor. Ficou famosa a campanha do “Tijolinho”. E depois o senhor tomou outros rumos, fala um pouquinho dessa época.
Pe. Antônio – De Sacramento, fui para o seminário de Potim, para a formação de irmãos, depois pra Basílica como coadjutor, pra paróquia de São Pedro, na acidade de Garça (SP), também como coadjutor e, em 1979, fui para a Província de Goiás, onde estou até hoje, na diocese de Rubiataba. Passei pelas cidades de Aruanã, Matrinchã e agora Trindade, desde 1999.
ET- Em Trindade, o senhor construiu e inaugurou em 2003, a Igreja de Padre Pelágio, chamado pelo povo goiano de “O apóstolo de Goiás”, conforme o livro, “O jeito de padre Pelágio”, escrito pelo padre Clovis Bovo. Fez a Via Sacra na avenida que dá acesso à Igreja. O que está faltando?
Pe. Antônio - Construímos a Igreja do Santíssimo Redentor, dedicada a Padre Pelágio Sauter, onde estão seus restos mortais. Ele é chamado pelo povo de “O apóstolo de Goiás”, e faleceu em 23 de novembro de 1961, em Goiânia. Fizemos a Via Sacra na avenida, em tamanho natural, a última estação, a ressurreição é na porta da Igreja . Mas a obra de Deus lá ainda não está concluída, estamos construindo o convento que irá abrigar as irmãs da Copiosa Redenção, que cuidam da Igreja. Já estão em Trindade, numa casa alugada e vão cuidar do centro de recuperação de crianças em situação de risco. Vamos construir esse centro, se Deus quiser.
ET- Padre Antonio, fala um pouquinho da sua rotina, o seu dia-a-dia e o segredo para essa jovialidade aos 86 anos.
Pe. Antonio – Não tem segredo, vivo em continua atividade, porque as obras que estamos construindo vêm do nada e dependem do nosso trabalho, buscar donativos, por isso em favor dessas obras vivo em constante atividade. São José não deixa faltar nada. A Santa Terezinha, a gente pede e ela manda. Visito pessoas, devotos e busco donativos para as obras. Para as obras da Igreja, por exemplo, visitei mais de 500 famílias em Goiânia.
ET- Mas como é o seu dia? A que horas o senhor acorda? A que horas dorme?
Pe. Antonio – Acordo às 5h30 e primeiro vou cuidar da minha alma, fico em oração até as 8h00. Enquanto eu não cumpro as minhas obrigações diante de Deus, não começo o meu dia. Aí tomo um café e vou pra luta. Almoço e quando posso, tiro um descanso após o almoço. E durmo às 10h00 horas da noite, depois de fazer minhas orações.
ET- É verdade que o senhor nunca ficou um dia sem celebrar?
Pe. Antonio – Celebro todos os dias, faço questão. Cada dia da semana tem uma celebração: na segunda-feira,tem a novena de padre Pelágio; na terça-feira, é missa no convento das minhas Irmãs da Copiosa Redenção; na quarta-feira, missa no Carmelo e benfeitores, à noite; na quinta, missa e adoração na Igreja; sexta-feira, missa com adoração, às 15h00; sábado, o momento mariano, resgatando a reza do terço feita pelo padre Pelágio e o oficio cantado seguido da missa; e, no domingo, a missa das 10h00.
ET- Sobre esses 60 anos a serviço de Deus e Seu reino, o que o senhor pode dizer?
Pe. Antonio - Falar desses 60 anos é meio difícil, porque passaram como um relâmpago. Sempre ocupado, trabalhando, não vi o tempo passar. Só agora, me dei conta desse tempo que passou e estou tranqüilo, feliz e agradecido a Deus por esse tempo todo do meu sacerdócio, trabalhando para o reino de Deus. Não trabalhei para mim e não fui eu que realizei, eu fui um instrumento, fui como uma vassoura, fui um servo de Deus para a Igreja e para o povo.
ET- Padre Antonio, o senhor já recebeu a Comenda de Nossa senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, a maior honraria da cidade e agora foi agraciado com a Medalha do Mérito Legislativo. O que o senhor tem a dizer?
Pe. Antonio – Fico muito grato por essa homenagem da Câmara e só tenho a agradecer. Não pude vir, mas justifiquei a ausência, mas vou fazer uma visita ao presidente da Câmara, o senhor Aristócles Borges da Matta e ao vereador José Carlos Basso De Santi Vieira. Fico muito honrado com a homenagem.
ET – Que mensagem o Sr. deixaria para os filhos de Sacramento que o amam tanto e que gostariam de celebrar também com o Sr. esses 60 anos de santidade, de dedicação, de construção de almas e templos?
Pe. Antonio - Digo para o povo de Sacramento que estamos aqui provisoriamente para servir a Deus e que a vida é muito curta, por isso tudo o que fizermos por Ele é pouco. Só o que vale é o que é eterno, esse mundo passa depressa. O que fazemos aqui, em vista da eternidade, é nada, tudo é para Deus. A nossa vida é breve e precisamos aproveitá-la para Deus. Temos que estar sempre a serviço de Deus, seja qual for a nossa vocação.