O pároco, Pe. Valmir Ribeiro, colocou como uma das prioridades de seu vicariato a valorização da família. Para isso, reacendeu a chama da Pastoral Familiar que nos últimos anos perdeu muito de sua identidade como movimento de ação e espiritualidade dentro da igreja. Aos 13 casais que iniciaram a Pastoral Familiar no início de 2009, se juntaram mais 78 famílias, que foram apresentadas pelo pároco, na missa das 19h30, do último domingo.
A Pastoral da Família é uma obrigação da Igreja
Um dos pilares da CNBB , a Pastoral Familiar, é o esforço pastoral da Igreja visando não só defender e promover o respeito à dignidade da família, seus direitos e deveres, mas também chamar a atenção para a importância e centralidade da família, como o principal recurso para a pessoa, para a sociedade e para a Igreja. Ela é o lugar onde mais se investe para o desenvolvimento de um país, já que a família é indispensável para o desenvolvimento das pessoas e da sociedade.
Numa abordagem antropológica e sociológica, mais do que religiosa, afirmar a cidadania da família quer dizer reconhecer seu papel de sujeito na construção de uma nova sociedade e promover orientações de conduta inspiradas em critérios de solidariedade e de plena reciprocidade, características constituintes da família.
Resumidamente, os objetivos da Pastoral Familiar, segundo a CNBB, consistem, inicialmente, na preparação dos candidatos para a vida matrimonial e familiar, bem como na evangelização e promoção humana, social e espiritual das famílias já constituídas.
A Pastoral Familiar parte da família real para a família do possível, sem perder de vista a proposta da família ideal, que é a família cristã, gerada a partir do sacramento do matrimônio e vivendo em forte unidade, harmonia e na gratuita e generosa solidariedade.
O documento de Santo Domingo falou da “prioridade e centralidade da pastoral familiar na Igreja diocesana” (n.º 222). O Papa João Paulo II assim falando aos Bispos do Brasil, sobre a prioridade e centralidade da pastoral familiar na Igreja diocesana, afirmou: “Em cada diocese – vasta ou pequena, rica ou pobre, dotada ou não de clero – o Bispo estará agindo com sabedoria pastoral, estará fazendo investimento altamente compensador, estará construindo, a médio prazo, a sua Igreja particular, à medida que der o máximo a uma Pastoral Familiar efetiva”.
Segundo ainda a CNBB, a organização da Pastoral Familiar, em nível diocesano ou paroquial, não é uma opção, é uma obrigação.
Em Sacramento, muitos trabalhos de ação, apoio e ajuda aos movimentos paroquiais são realizados com o efetivo trabalho da pastoral familiar.