A dona de casa, Divina Maria Gomide Batista, procurou o jornal, na terça-feira, 17, denunciando que o Pronto Socorro da Santa Casa estava sem plantonista naquela madrugada, quando esteve lá com seu filho, com crise de vômitos, para ser medicado. "Ele começou a vomitar por volta das 23h00 e nada cortava, até que às 5h30, decidimos levá-lo ao P.S. da Santa Casa, quando a enfermeira nos informou que o médico só atenderia a partir das 7h00. Perguntei pelo nome do plantonista, ela não quis informar.
E como os vômitos aumentavam, pedi a ela para chamar um médico particular, o que ela fez e eu arquei com as despesas. Dizem que há tantos médicos... cadê eles", perguntou revoltada, informando que outro pai chegou com o filho doente e foi obrigado a esperar até às 7h00.
Segundo dona Divina, ela raramente utiliza os serviços públicos da saúde. "Graças a Deus tenho convênio. Mas entendo que a saúde pública é um direito de todos, mesmo assim só utilizo o P.S. em caso mesmo de urgência, pois estaria tirando a vaga de uma pessoa que precisa mais. E para isso servem os P.S.. Agora, se nem isso a gente pode ter, como é que fica? A última vez que usamos o Pronto Socorro foi há seis anos, também à noite, o que aconteceu é um absurdo!", Exclamou.
Em carta à Santa Casa, até o fechamento desta edição, o provedor, Ricardo Barbosa Lima, não havia se manifestado oficialmente.