O presidente do Minas Petro Sindicato dos Revendedores Varejistas de Combustível de Minas Gerais, Paulo Miranda Soares, esteve na cidade na última semana para inaugurar a Loja de Conveniência do Posto Santo Antônio. "O Brasil está começando a implementar essas lojas e o Minas Petro criou a loja para colocar à disposição dos revendedores esse apoio, gratuitamente, diferenciada das demais que cobram dos donos até 7% de aluguel em cima do faturamento bruto", disse após saudar os presentes na cerimônia de inauguração.
Elogiando a atuação do proprietário do Posto, Jaime Eduardo Araújo, na direção do Posto, Miranda destacou a importância do empresário para o Minas Petro devido a sua fidelidade junto à Petrobrás. "A credibilidade do revendedor junto à comunidade é muito importante. E Jaime é uma pessoa séria, que oferece produtos de qualidade ao consumidor. É isso que o Sindicato quer, pessoas que respeitem as portarias da Agência Nacional de Petróleo, sem sonegação, sem venda de combustível adulterado", elogiou.
Segundo o presidente, o Minas Petro tem convênio com os órgãos que regulam e fiscalizam o comércio de combustível, para tirar os fraudadores do mercado. "Um empresário como o Jaime é exemplo para o Sindicato e para a Petrobrás Distribuidora", disse, acrescentando que em todo o Estado, o Minas Petro tem se empenhado, para que haja uma regulamentação efetiva na qualidade, porque o setor de combustível no Estrado é o maior arrecadador de ICMS.
Minas Gerais arrecada R$ 1 bilhão por mês em ICMS e R$ 300 milhões são oriundos do combustível. "Quando a pessoa compra a gasolina, R$ 0,64 é ICMS, R$ 0,54 é a CID, o imposto que o governo criou para manutenção de rodovias. O consumidor paga R$ 1,18 só de impostos, por isso precisa de qualidade. E o nosso trabalho é para que todos paguem esse imposto, porque se não pagar não tem como competir", disse mais.
Outra preocupação do Minas Petro, segundo Miranda, é com a informalidade do álcool. "Temos no Estado de Minas 22 usinas de álcool e, pelo menos, a metade está sob suspeita de irregularidade, com venda direto para o posto, recolhimento menor de ICMS e temos que correr atrás", disse mais.