Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

PM em ação

Edição n° 1255 - 29 Abril 2011

Continuam as investigações sobre  maior estelionato em Sacramento 

 

O delegado Cezar Felipe Colombari da Silva continua às voltas com o inquérito do estelionatário Roberto Carlos Ribeiro Silveira, que teria causado um prejuízo estimado em mais de R$ 300 mil a fazendeiros deste município. De acordo com o delegado foi pedida a prisão de Roberto Carlos e de sua companheira, Claudiana Francelina da Silva, que estão sendo procurados, juntamente com Luiz Carlos Silveira, vulgo Barra Mansa, irmão de Roberto, que chegou a cumprir prisão temporária por cinco dias.

“- Luiz Carlos teria tido participação no crime emprestando veículos para Roberto aparentar ser uma pessoa de posses na cidade e teria perseguido vítimas que foram até a cidade de Tanabi (SP), atrás do paradeiro de Roberto.  Luiz Carlos foi preso em Tanabi e trazido para Sacramento onde foi ouvido, qualificado, reconhecido pelas vítimas e solto no fim dos cinco dias”, informou o delegado Colombari.

 Estão com mandado de prisão aberto,  Roberto e a companheira Claudiana, que estão foragidos, mas conforme o delegado, as investigações continuam. “Há uma equipe de Araxá só por conta desse caso, trabalhando há 50 dias. Eles estão atrás deles, viajando pelas cidades da região, inclusive no Estado de São Paulo”, disse.

Após o fato, que, sem dúvida, caracteriza o maior caso de estelionato praticado em Sacramento, houve uma calmaria, isto é, não foram registradas denúncias nesse sentido na cidade. “Normalmente, sempre que ocorre um caso desses e dá-se publicidade, aumenta-se a cautela, por parte das vítimas e também dos autores, todos ficam mais cautelosos, sobre isso costumamos dizer que há males que vêm para o bem”, disse mais. 

 

Cai o número de crimes na cidade

 

“Cai o número de crimes na cidade”. A declaração é do  delegado Cezar Felipe, fazendo uma comparação com os crimes praticados em 2010. “A cidade está calma, continua a questão do tráfico, que está sendo acompanhado e tem havido prisões na medida em que vão sendo identificados. Estou aqui há dois anos  e estamos terminando o quarto mês de forma tranquila. Para se ter idéia, começamos 2010 com dois homicídios e até esse final de abril, temos tido as ocorrências corriqueiras”, comparou. 

Para o delegado, a chegada da Suapi ajudou muito, pelo fato de liberar os policiais, tanto civis como militares, que tomavam conta da cadeia e da condução de presos, para o seu trabalho de fato.  “A chegada da Suapi desonerou as polícias civil e militar. Hoje há mais policiais na rua e temos mais tempo para investigar. Por isso, a vinda da Suapi, que tem o papel de ressocializar os presos, não tendo nada a ver com a segurança preventiva ou repressiva, auxiliou muito, porque  liberou as polícias pra executar a sua função precípua, que é a de prevenir e reprimir. Antigamente, tínhamos funções desviadas por conta da cadeia, hoje não”.