Maria de Lourdes Rosa da Silva, 56, procurou o ET na quinta-feira, 17, para denunciar a transferência de seu filho, Marcelo Felipe da Silva, 24, preso há um mês, para a penitenciária de Unaí. Segundo Maria de Lourdes, ela procurou o jornal a pedido do advogado Luiz Fernando Oliveira, contando que Marcelo teria sido preso há um mês, como viciado em maconha, mas que ele toma remédios controlado e é trabalhador, empregado na Madeireira Capri.
“- No dia que meu filho foi preso, pegaram 'ele' fumando maconha. No dia que ele foi transferido, na sexta-feira passada, deram a maior pisa nele. Transferiram ele e não avisaram ninguém. E eu quero meu filho de volta. Ele não é criminoso, nem bandido, nem traficante. Não é desonesto, ele é pobre, mas trabalhador. Meu filho chegou a Sacramento com 12 anos” relatou.
Segundo Maria de Lourdes, que esteve na redação do ET acompanhada pelo marido, José da Silva, “em Sacramento não tem bandido”. Reconhecendo que o filho infringiu normas do presídio, a mãe diz que tudo aconteceu, porque ele toma remédio controlado. “Meu filho toma Gardenal e lá no presídio ele teve convulsão e tocou fogo no colchão e no lençol e em vez de trazerem 'ele' para o hospital, transferiram ele”.
Maria de Lourdes, natural de Maceió, reside em Sacramento há 12 anos, veio com o filho Marcelo para Sacramento, em busca de serviço e boa vida.
Procurado pelo ET, o diretor Aparecido disse que quaisquer informações sobre Marcelo Felipe da Silva seriam dadas à família e ao advogado, desde que comparecessem no presídio e que, também, podem ser obtidas com a juíza ou o promotor, que recebem um relatório com a justificativa da transferência.