Desde o dia 1º de março, a 184ª Cia PM de Sacramento está sob o comando do capitão Júlio César de Oliveira Paiva, 45, ocupando a vaga do capitão Ryan Rodrigues Lopes, transferido para Perdizes, atendendo a uma série de transferências resultantes da mudança do comando da PM, em dezembro último.
Segundo o novo comandante, que tem boas expectativas no sentido de manter a ordem e a segurança no município, que tem apresentado bons índices na redução de criminalidade dentro do 37º BPM, todos os comandantes de frações foram trocados, sem prejuízos. “Não houve perda – garantiu - muito pelo contrário, a sede de Araxá, ganhou dois novos oficiais, um major e um capitão”.
Natural de Uberaba, capitão Júlio,que está na PMMG há 23 anos, fixará residência em Sacramento. “Temos no nosso batalhão 16 regiões e, em termos de índice de redução de criminalidade, o município de Sacramento é um dos que está com a situação mais tranqüila, é um dos municípios com trabalhos mais eficientes, isso comprova um bom trabalho que vem sendo feito. E quando se está nesse caminho, não há muito o que fazer e nem mudar. Mágica não conseguimos fazer para reduzir a zero a criminalidade, mas nos comprometemos a continuar o trabalho”, afirmou em entrevista a este jornal.
Capitão Júlio, como outras autoridades, espera que os agentes penitenciários da Suapi assumam logo a administração da cadeia pública. “Quando a Suapi assumir a cadeia, vamos ter mais policiais para o policiamento preventivo. Para vocês terem uma ideia, nessa terça-feira houve oito escoltas. Os nossos policiais militares em vez de estarem nas ruas em abordagens, blitz de trânsito, policiamento preventivo, ficam no vai e vem para o fórum, acompanhando presos. Com a Suapi à frente desse serviço, os policiais estarão liberados”, explicou.
O novo comandante informou ainda que a Cia local continuará incentivando os projetos implementados, como a Rede de Vizinhos Protegidos, inclusive, estendendo o programa ao perímetro urbano; assim como o trabalho de prevenção às drogas junto aos adolescentes, conhecido como Proerd. “Com relação à Rede de Vizinhos Protegidos, é preciso que a população esteja disposta a fazer a sua parte. Nesse processo, cada vizinho fica atento ao que acontece na suas imediações e diante de qualquer atitude suspeita a policia é acionada. Quando a população atua na vigilância junto com a policia, há mais segurança”, esclareceu, conclamando a ajuda da população nesse tipo de serviço.