Estudo da Organização Transparência Brasil, divulgado no jornal da Globo, dá conta de que os parlamentares brasileiros são os mais caros do mundo. “O minuto de trabalho de cada parlamentar brasileiro custa ao contribuinte R$ 11.545,00”. Isso mesmo, a cada minuto, um senador embolsa R$ 11,5 mil reais. Um trabalhador braçal, que ganha o salário mínimo para trabalhar oito horas por dia, levaria quase dois anos para ganhar o subsídio de um minuto do senador. E se acabassem com o Senado, não faria falta alguma. Muitos países têm sistema unicameral e funcionam bem melhor. Por ano, cada senador não sai por menos de R$ 33.000.000,00 (trinta e três milhões de reais); o custo anual de um deputado é de R$ 6.600,00,00 (seis milhões e seiscentos mil reais).
Os valores gastos com o Congresso causam ainda mais espanto quando comparados a países mais ricos que o Brasil. A média de custos de deputados e senadores do Brasil é de R$ 10.800.000,00 (dez milhões e oitocentos mil reais) por ano; na Itália R$ 3.900.000,00 (três milhões e novecentos mil reais); na França, pouco mais de R$ 2.800.000,00 (dois milhões e oitocentos mil). Na Espanha, R$ 850 mil e, na vizinha Argentina, R$ 1.300,00 (um milhão e trezentos mil reais).
Esse custo se repete nas assembléias legislativas, e o pior exemplo está em Brasília, onde cada um dos 24 deputados distritais, o vereador do Distrito Federal, custa por ano R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). E os vereadores no Rio de Janeiro e São Paulo, cada um custa R$ 5 milhões de reais. Em Sacramento, para se reunirem uma vez por semana, cada vereador custa ao contribuinte, por ano, R$ 48 mil.