Empresário perde caminhonete e documentos em assalto
O empresário AC, 49, foi vítima de roubo a mão armada, no dia 16, por volta das 23h30, na rua Presidente Castelo Branco (rua do Campo do Atlético). De acordo com a vítima, ele seguiu até residência com seu amigo AFG, 73, e, enquanto AF saía do veículo em frente a casa, foram surpreendidos por dois indivíduos armados de revólver, que anunciaram o assalto, mandando os ocupantes passarem para o banco de trás. Como AF, devido à idade, teve dificuldade para entrar no banco de trás, acabou agredido com uma coronhada na cabeça e caiu. AC passou para o banco de trás, um dos autores assumiu a direção do veículo e lhe pediu para ensinar o itinerário para saírem da cidade.
A vítima relatou que andou com os autores por várias ruas, pensando em pular do veículo, até que, ao chegar à área central da cidade, depararam com uma ambulância no semáforo da rua Antonio Carlos com a avenida Capitão Borges. Quando o condutor parou no semáforo, AC saiu do veículo em desabalada carreira sentido o Bar Skina do Sabor, pedindo socorro. Os autores saíram sentido bairro Santo Antônio, levando a caminhonete MMC/L200 Triton 3.2 D, ano 2011, cor branca, placa GXD 1935, Sacramento, que estava com cerca de ¾ do tanque de combustível.
No interior do veículo encontravam-se todos os seus documentos pessoais (RG, CPF, CNH, categoria E, carteira de identidade maçônica) e mais, cartão da Unimed, cartão do SUS, cartão Cidadão Caixa, um talão de cheques com 20 folhas do banco Bradesco conta conjunta em nome de AC e AFS, dois talões de cheques com 20 folhas, um do Bradesco, outro do Banco do Brasil ambos pessoa jurídica em nome da Transportadora Campos & Campos Ltda; ferramentas em geral para manutenção de caminhões, peças de caminhões novas e usadas e um aparelho celular Nokia.
Assim que a Polícia recebeu a denúncia foi acionado o cerco bloqueio e saíram em rastreamento, porém sem êxito.
Foram mostradas à vitima várias fotos do banco de dados CVC, mas A não conseguiu identificar nenhum. De acordo com as característica, um dos autores é moreno, alto, e estava com a cabeça encoberta com o capuz da blusa; outro é negro, estatura mediana cabelo enrolado curto e o tempo todo lhe pedia para não olhar para eles. Pelo fato de os autores terem dificuldade em sair da cidade, acredita-se que não conheciam Sacramento.
PM encontra vaso em residência com 14 pès de maconha
A PM fazia patrulhamento no dia 25, quando por volta das 7h50 recebeu denúncia anônima dando conta de que CJFB, 20, residente no bairro Cajuru, possuía três armas de fogo e estava com um quilo de crack. Ainda, segundo a denúncia, o proprietário da casa, ACC, 63, financiava os autores CJFB e APRN, 20, para que traficassem drogas, fornecendo a casa e recursos financeiros. No local, o proprietário ACC conversava com a PM, quando CJ, ao avista a polícia, evadiu-se pelo quintal, quebrando telha da varanda e pulando nos quintais das residências vizinhas. CJ não acatou a ordem de parada e continuou em fuga, tomando rumo ignorado. No momento da fuga, a PM visualizou que CJ estaria com uma arma de fogo cromada.
Acionado reforço policial, realizou-se o cerco no quarteirão e vistoria em várias residências com autorização dos proprietários, porém CJ não foi encontrado.
O proprietário da casa franqueou a entrada na casa e no local foram encontrados dois revólveres dentro de um guarda-roupas, um da marca Taurus com cinco cartuchos cal. 38 intactos e outro de marca não identificada e com a numeração raspada, municiado com dois cartuchos cal. 32. Questionado, ACC disse que emprestara dinheiro para CJ e AP e como garantia do pagamento, pegou as duas armas e disse mais, que o revólver calibre 38 pertence a CJ e o de calibre 32, a AP. Em principio, o proprietário disse à PM que CJ e AP haviam chegado a sua casa de madrugada, depois admitiu que alugava o local para os dois.
Além das armas, foram encontradas na casa, treze pedras de crack e um invólucro com 7 gramas; uma balança de precisão com resquício de crack e na varanda, um vaso com 14 pés de maconha. E mais, R$ 215,00 em dinheiro; um aparelho celular do proprietário e mais seis aparelhos, segundo o BO, habitualmente trocados por usuários de drogas; quatro câmeras fotográficas; três aparelhos de DVD; três facas, uma delas com resquício de crack; uma talhadeira; uma touca; 10 miguelitos feitos de pregos usados para furar pneus de viaturas e outros veículos; seis saquinhos de Juju usados para embalar drogas, além de documentos pessoais em nome dos autores e de terceiros.
De acordo com BO, há várias denúncias de tráfico contra CJFB e que ele é contumaz autor no delito tipificado no artigo 157 do Código Penal (roubo) (Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa.)