Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Família procura Carício Motta

Edição nº 1387 - 08 Novembro 2013

Carício Eugenio Motta, 61, residente na fazenda Bela Vista (Fazenda do Jamil Miguel) está desaparecido desde o dia 11 de outubro. Carício, segundo declarou sua companheira, Terezinha Rodrigues do Carmo Badaró,  45, teria saído por volta das 3h30 da manhã do dia 11 com duas pessoas  numa caminhonete vermelha.  E que teria ido para Palmas (TO), levando uma carga de sementes de capim e que voltaria na quarta-feira, 16.  De acordo com Terezinha, Carício teria levado uma mochila, R$ 1.200,00, o cartão de aposentadoria e a senha e trajava calça jeans azul, camisa preta, boné marrom, calçava botina e levava uma mochila com roupas.

Quem souber o paradeiro de Carício Eugênio Motta (foto) ou que o tenha visto em algum lugar nesse período, a família pede para entrar em contato com a Polícia Civil de Sacramento pelo telefone (34) 3351-2229.


Polícia Civil investiga desaparecimento

Conforme o BO, Terezinha Badaró teria dado versões diferentes do desaparecimento de Carício, para sua filha, Silvânia Cristina Motta, 32, para S.G. e para a polícia. A filha procurou a PM, no dia 16, dizendo que Terezinha Badaró chegou da fazenda Bela Vista, dirigindo um GM Chevette e dizendo que desde o dia 13/10, Carício Eugênio estava desaparecido, depois que saiu com duas pessoas numa caminhonete vermelha, por volta das 2h da manhã.

 De acordo com a filha Silvânia, num primeiro momento, Terezinha disse que não sabia para onde Carício teria ido, mas, depois, disse que ele teria ido para Coromandel (MG) e que havia recebido um telefonema seu, dizendo que estava bem e que não era para falar nada com ninguém onde ele estava. Terezinha recusou-se, ainda, a informar o número do telefone que teria falado com Carício, dizendo que era um número confidencial. Segundo Silvânia, Terezinha deu versões diferentes para ela e para S.G. 

Terezinha se apresentou à PM no terminal rodoviário, afirmando que falou para as filhas que Carício havia saído de casa no dia 11/10, por volta das 4h da manhã. Disse mais que nesse dia, por volta das 3h30, estavam dormindo, quando chegou na fazenda uma caminhonete vermelha ocupada por dois indivíduos que ela não conhece e que, aparentemente, conheciam Carício, dizendo que não era para Carício se preocupar, porque “Andrezão  iria com eles.  E foi  então que Carício pediu a ela que fizesse café, enquanto os dois permaneciam, no interior da caminhonete e Carício arrumava a mochila. Por volta das 4h, Carício despediu-se dela chorando, dizendo que iria pra Palmas  (TO), que estava levando  um carregamento de sementes de capim e iria voltar carregado. 

De acordo com o Delegado Rafael Jorge, foi instaurado inquérito e até agora ninguém tem notícias de Carício. Nem mesmo na fazenda, ninguém sabe de nada, ninguém o viu sair, e confirmam que ele não faz transporte de fazenda, nem sabem carregamento de sementes. Pelo que pudemos apurar até agora, Sr. Carício é uma pessoa muito boa, todos gostam dele, um funcionário muito bom. Vamos prosseguir nas buscas para descobrirmos o que aconteceu com ele”, afirma.  

 

Terezinha Badaró encontra-se presa no presídio local, não pelo desaparecimento de  Carício, mas por um processo que responde na comarca de Araxá. “A prisão dela não tem nada a ver com o desaparecimento. Estamos apurando, ela já foi ouvida várias vezes e diz que não sabe dele. Segundo Terezinha, o marido teria ligado de uma cidade que ela não soube informar. A família de Carício diz que não é comum ele sair assim, fazia os serviços habituais e ficava em casa”, informa mais o delegado.