Como o povo fala!
No último domingo à tarde, boatos sobre um suposto corpo de mulher, estuprada, encontrado no campo de aviação circularam pela cidade, estendendo-se pela segunda-feira. O boato levou um curioso a pedir esclarecimentos por telefone a um escrivão da Depol, que descansava em sua casa aproveitando o final de semana. Bom, menos mal, pois tudo não passou de boatos e especulações, sem corpo, sem estupro. Mas que houve uma vítima, ah, isso houve. A 'Rádio Pião' tinha razão!!
Apurando a boataria, o ET entrevistou o delegado Cezar Felipe Colombari da Silva, que esclareceu os motivos da intranquilidade da população. “O que de fato ocorreu foi o seguinte: a PM foi acionada por volta das 22h, a comparecer na casa de L. L., que contou que na noite do dia 23, R. L. B., 28 levou sua filha D.M.A.L., 23, para o campo de aviação e tentou matá-la estrangulada, porém foi impedido pelo irmão A.S.B, que interveio na agressão, utilizando-se de força física contra o autor, mandando a vítima evadir-se do local. Portanto, não houve morte, nem violência sexual contra a vítima”, explicou.
De acordo com o B.O., a mãe, L., disse que naquela noite sua filha, D.M. (vítima) dormiu na casa dos pais e, no dia seguinte, dia 24, por volta das 16 h, voltou para a casa onde mora com o autor R. para buscar seus pertences, mas R. (autor) a trancou na casa, dizendo que não a deixaria sair, a menos que os pais dela fossem até a casa, com a condição de que não acionassem a polícia ou ele faria mal à vitima.
A PM seguiu para as imediações da casa e aguardou o retorno dos pais, que entraram na casa para conversar com R. Depois de 50 minutos, o pai da vítima saiu da residência e informou que o autor havia dito o seguinte: 'Eles, o autor e a vítima, só sairiam de lá num caixão. Momento em que a polícia decidiu agir e, com cautela, entrou na casa e prendeu o autor.
A vítima, D.M., confirmou a tentativa de homicídio no dia anterior, confirmou também a ameaça presenciada pelos seus pais, mas negou que R. tenha usado força física para prendê-la em casa. Ele apenas dissera para ela não sair ou ele iria suicidar-se, mas disse que há tempos vinha sofrendo agressões e ameaças.
De acordo com o BO, a PM já havia recebido diversas informações anônimas de que R. (o autor) possui um revólver calibre 38, porém nenhuma arma foi encontrada em casa.
Através de pesquisas, constatou-se que R. possui diversas passagens pela Polícia, inclusive por lesão corporal e um inquérito por homicídio.