A agência do Banco do Brasil em Sacramento não funcionou na quarta-feira, 5, porque todo o seu sistema de informatização foi danificado por uma quadrilha que arrombou o banco de madrugada.
De acordo com o BO M5964, a PM foi acionada pelo vigilante S., por volta das 7h30, informando sobre o arrombamento nos fundos da agência. No local, após vistoria na parte externa, constatou-se que a janela de alumínio e vidro estavam arrombados e algumas escadas apoiadas no muro, segurando a janela.
Com a chegada do gerente W.S.B., que abriu a agência, a PM teve acesso ao local e, após buscas, ninguém foi encontrado. A PM observou que os autores adentraram ao pátio do banco, pulando o muro da frente, entre a residência de J.L. e o banco, onde deixaram rastros na parede (biombo onde fica o padrão de energia e água), cortaram todos os fios da parte externa para o interior da agência e entraram no banco pela janela arrombada.
Já dentro da agência, os autores foram até a sala da aparelhagem de monitoramento e alarme, arrobaram a porta de alumínio, adentraram na sala e cortaram quase todos os fios. Arrancaram um aparelho de comunicação, quebrando-o e jogando ao chão.
Os autores viraram as câmeras de monitoramento para cima e dirigiram-se para a sala do caixa forte, arrombando a porta de entrada, na parte de baixo, onde havia uma grade de alumínio. Na sala, havia dois cofres, sendo um, grande, fixo na parede, e outro médio, que não estava fixado em nada. Este estava com a porta arrombada por um buraco feito por maçarico.
O cofre grande apresentava dois furos na porta lateral esquerda e as ferragens retorcidas; os furos foram feitos por maçarico. Aparentemente, a porta do cofre grande não foi aberta. A porta da divisória de madeira da sala de recepção da tesouraria também foi arrancada, depois de cortarem as dobradiças.
O local foi preservado para trabalho dos peritos criminais da Polícia Civil, Marcelo Tomanik e o auxiliar, Marcelo Rassi, para os trabalhos de praxe.
A PM observou que os autores cortaram a fiação que alimentava a comunicação e alarme no poste em frente à agência. Mantendo contato com vizinhos do banco, a PM ouviu o relato da Sra. H.R.P., afirmando que o seu cachorro latiu muito na madrugada do dia anterior, por volta das 2h da manhã, mas que ela não notou nada de anormal, e que não saiu para verificar.
A PM constatou também rastros deixados no muro da divisa com o banco. Ainda de acordo com o BO, as câmeras de uma casa comercial registraram a presença de um caminhão F 4000, vermelho, suspeito, visto que o veículo passou em frente a agência, às 3:41h51s, e retornou na mão contrária às 3:44h, e quando passou estava com uma escada de alumínio na carroceria. De acordo com câmaras que monitoram lojas nas imediações do banco, o veículo deve ter ficado estacionado durante 15 minutos próximo a agência. Pelas câmeras de monitoramento do banco os autores entraram no banco às 3:47h, com o auxílio de uma lanterna e desativaram o sistema às 3:49. Afirma o BO, que o horário da entrada dos autores no banco coincide com o horário da movimentação do caminhão suspeito, registrada por câmaras na avenida.
Informou o gerente aos policiais que lavraram o BO, que o banco passou por reforma por aproximadamente um ano e várias pessoas de diversas empresas trabalharam na agência. No local, foi apreendido um pé de cabra da marca Gedore.
O BO não registra se houve furto de dinheiro. Mas um dos cofres foi arrombado com um maçarico. Ao ET, o gerente disse que as informações sobre o roubo são dadas pelo núcleo de comunicação do Banco do Brasil, em Belo Horizonte. Forneceu ao ET o telefone, mas todas as tentativas de discagem foram em vão. Sempre o sinal de ocupado.