Outro crime bárbaro na cidade aconteceu no final da tarde do dia 14, quando Raimundo Nonato Correia da Silva, sem motivos aparentes, jogou uma garrafa de gasolina sobre a empresária Maria de Lourdes Rosa, 81, mais conhecida por Maria do Jó, e a seguir ateou fogo.
Socorrida por amigos, a vítima, sofreu graves queimaduras e teve que ser removida para o Hospital das Clínicas em Uberaba.
Nada explica o que aconteceu. A primeira versão, conforme B.O. da Polícia Militar, publicada na página 12 do ET, diz que o autor, Raimundo Nonato, estaria morando em um cômodo de propriedade de Maria, que foi cobrar o aluguel atrasado e, sentindo-se ofendido, teria ateado fogo na empresária.
Segundo o filho, Luizinho, esta versão não procede. ‘‘Raimundo estava morando de favor. Mamãe não lhe cobrava aluguel. Na verdade, ele devia uma continha na venda, e mamãe perguntou se ele não poderia acertar, porque ela teria que pagar a energia. Eu estava perto, foi uma conversa normal e sem nenhuma pressão. Não sei porque ele tomou aquele gesto’’, contou muito sentido o filho, informando que o estado de sua mãe, infelizmente, ainda era muito crítico.
Do grande santo espanhol, os dois Raimundo Nonato, não têm nada, a não ser o nome, que deriva do fato do filho ter sido extraído da mãe morta, no momento do parto. Mas uma coisa têm em comum. Ambos cometeram crimes bárbaros em Sacramento. O primeiro, Raimundo Nonato Cruz da Silva, conforme notícia veiculada na última edição, matou um amigo da ex-esposa, com duas facadas fatais. Esta semana, Raimundo Nonato Correa da Silva jogou gasolina e ateou fogo à idosa, Maria Lourdes Rosa, 79, mais conhecida como Maria do Jó, por conta de um motivo fútil, segundo o delegado Cezar Felipe Colombari da Silva, que na última quinta-feira, montava com a PM uma campana para capturar Nonato.
Maria do Jó, proprietária de uma pequeno Bar, na av. Antônio Carlos, Alto Boa Vista, por volta das 18h55, da quarta-feira, 14, sofreu queimaduras em 80% do corpo, porque seu inquilino, Raimundo Nonato, ficou revoltado, apenas porque a locadora lhe cobrou um aluguel atrasado. Assentada em frente ao Bar, onde sempre costuma ficar no início da tarde, Maria foi vítima da raiva de seu próprio inquilino que, segundo a testemunha W.V., por motivo fútil, “apoderou-se de um galão de plástico contendo gasolina e jogou sobre Maria e, em seguida, ateou fogo”.
Após o ato, Raimundo evadiu-se do local tomando rumo ignorado. A vítima foi socorrida e levada ao pronto socorro, onde após receber os primeiros socorros, foi encaminhada para o Hospital Escola, de Uberaba. Foi feito rastreamento, porém até o fechamento desta edição, Raimundo não havia sido localizado.
A revolta tomou conta das pessoas vizinhas, por ver tanta maldade com uma pessoa, sobretudo, idosa. “Dona Maria ficava ali sentada na venda. A vida dela era ali. Muito gorda, idosa, doente, sem destreza, vem uma pessoa e faz uma maldade dessas. Ela ficou queimada demais. Todo mundo correu pra acudir, mas já era tarde”, lamenta uma das pessoas moradoras perto da casa.
Até o final da tarde da quinta-feira, a notícia que circulava é de que o estado de dona Maria era gravíssimo.