Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Cidadão cobra aluguel de área pública

Edição n° 1222 - 10 Setembro 2010

 

A empresa Sacs – Construção e Montagem pagou R$ 500, 00 de aluguel por um espaço que é considerado um logradouro público. Na verdade, trata-se da rua 16, do Residencial Skaff, uma rua projetada, localizada atrás do Pacheco's Buffet e que, nos dias de festas no salão e no Parque de Exposição, tem servido de estacionamento, também cobrado pela pessoa que explora o local.  

A cobrança do aluguel veio à tona através de denúncia de moradores próximo à rua. Dois funcionários da empresa SACS, que faz manutenção de dutos informaram ao ET que,  concluído o serviço em Araxá, veio para Sacramento para a manutenção do mineroduto Tapira/Delta, que corta o município. 

“- Quando chegamos a uma cidade, nosso primeiro contato é com a Prefeitura pra saber sobre casa para alugar e local para guardar as máquinas.  Eu estive na Prefeitura para ver um terreno próximo do local onde moramos, nos informaram desse terreno  e nos deram autorização para colocarmos  as máquinas ali. Um dia, chegou aqui um homem, muito bravo, não lembro o nome dele, mas  lembro do apelido,  J. Ele chegou dizendo que o terreno era dele. Ele estava muito bravo, falou que era estacionamento dele. Nosso administrador chegou e foi conversar com ele e acabaram acertando o aluguel do terreno por R$ 500,00. Foi pago o aluguel pela área que a Prefeitura diz que vai ser uma rua. Aí vem ele e diz que a área era dele, como a empresa não quer confusão,  o aluguel foi pago, R$ 500,00. Agora, já estamos indo embora, porque já concluímos esse trecho de manutenção”, explicaram.  

O ET procurou J. (R.J.F.) no seu estabelecimento, mas não o encontrou. Segundo o funcionário, estava na fazenda e só retornaria no dia seguinte. O repórter do jornal voltou mais tarde e deixou com seu funcionário uma carta, narrando a denúncia e colocando o jornal à sua disposição para as explicações devidas. Deixando endereço e telefone, informamos que estávamos prontos para ouvir sua versão, mas J. não entrou em contato.

Adiamos a publicação para a semana seguinte para tentar ouvi-lo. Encontramos J. saindo de seu estabelecimento, solicitando sua versão e nos colocando à disposição, mas até a edição desta matéria, J. não havia se manifestado.  

Os moradores do bairro querem com urgência a urbanização do local. “Se não vão construir a rua, que utilizem o espaço para uma área verde urbanizada. O que não pode acontecer é ficar este matagal aqui e, muito menos, a exploração desse logradouro público por um particular”, denunciam.