O Governo de Minas Gerais, por meio do Instituto do Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas (Idene), marcou presença no 2º Seminário Frutos do Cerrado, em Montes Claros. Na oportunidade, os principais temas discutidos foram os frutos do cerrado e sua sustentabilidade.
O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, abrangendo quase um quarto do território nacional. É rico em variedades de frutas, sementes, flores, raízes, cascas e óleos, e representa relevante fonte de alimentação, remédio, cultura, lazer e utensílios para o Norte e Nordeste do estado.
Nesta edição, o Idene teve importante papel no trabalho com os povos e comunidades tradicionais, por meio de políticas públicas do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), com o desenvolvimento de uma rede colaborativa englobando indústrias, empresas e grupos de agroextrativistas, além do plano de negócio intersetorial. “Essa é a função do Idene, fazer com que outras instituições apoiem as comunidades. O nosso trabalho é reconhecer as particularidades de cada comunidade, para que as ações sejam efetivas”, reforça o gerente de Inclusão Social do Idene, Leandro Lima.
O seminário contou com a participação da regional do Idene, que tem como objetivo fortalecer o Arranjo Produtivo dos Frutos do Cerrado, com preservação e geração de renda para agricultores familiares, extrativistas e agroextrativistas da região.
De acordo com o presidente do Núcleo do Pequi, Jacir Borges Souza, as principais dificuldades enfrentadas pelos produtores é a falta de cultura da população em consumir os frutos do Cerrado, o que acaba dificultando a comercialização. Outro desafio é transformar a matéria-prima em produtos para serem comercializados.