O desperdício do dinheiro público em obras que não foram concluídas pode ser visto em todas as regiões de Minas, incluindo a capital. Uma delas é o Memorial da Anistia, que está sendo construído no Bairro Santo Antônio, em BH. Projetado em 2009, a obra já consumiu R$ 28 milhões, segundo informações do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Em todo o estado, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), existem 1.216 obras paradas pelos mais diferentes motivos: desde falta de dinheiro até falta de documentação e suspeitas de fraudes. De acordo com levantamento do Tribunal, as obras paralisadas em Minas se espalham por 487 cidades e totalizam o valor de mais de R$ 2 bilhões (R$ 2.046.548.137,48). “Somente os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul têm mais municípios que o número de cidades com obras paralisadas em Minas Gerais”, alerta o relatório do TCE-MG.
Muitas ações inacabadas estão espalhadas pelas rodovias que cortam todas as regiões de Minas e geram dor de cabeça para milhões de motoristas todos os dias. São obras de pavimentação não finalizadas, pontes e viadutos inacabados, além de recapeamentos que ficaram pela metade.
O levantamento aponta que o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DEER-MG), órgão responsável pela malha rodoviária mineira, tem 26 obras paralisadas em estradas. Elas somam o montante de R$ 278.282.655,32. Além dos problemas nas MGs, mais de 50 obras nas rodovias federais que cruzam o estado também sofrem com atrasos e paralisações, desde 2014.
A capital mineira e a grande BH têm 19 obras na lista do TCE-MG, que somam mais de R$ 40 milhões, dentre elas, a readequação do BRT que começou em 2011, no programa de ações de mobilidade para a Copa do Mundo de 2014. (Portal Gerais)
Em Sacramento, além da obra da APAC parada desde 2012, há também a obra da rotatória na MG-464, parada desde o ano passado.