Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Triângulo e Alto Paranaíba elegem 13 deputados

Edição nº 1644 - 12 de Outubro de 2018

Além do araxaense Romeu Zema, candidato a Governador, o Triângulo Mineiro  e Alto Paranaíba, que lançaram mais  de 100 candidatos, elegeram 13 deputados, sete  para a Câmara Federal e seis para a Assembleia Legislativa. 

Deputados estaduais: Foram eleitos, Hely Tarquinio (Patos de Minas), para o sexto mandato;  deputado Bosco (Araxá), terceiro mandato; Elismar Prado, Leonídio Bouças e Luiz Humberto Carneiro (os três de Uberlândia); Raul Belém (Araguari) e o estreante,  delegado Hely Grilo (o único de Uberaba). 

O sacramentano Danylo Silva foi o majoritário na cidade com 2.847 votos e, no Estado, 3.258 votos. 

Deputados Federais: Foram eleitos, o estreante Franco Cartafina (Uberaba); Welliton Prado (Uberlândia); André Janones (Ituiutaba); Zé Silva (Iturama); Greyce Elias (Patrocínio) e Zé Vitor (Araguari). 

Da região, alguns nomes tradicionais da política mineira, muito conhecidos dos sacramentanos, não foram reeleitos para a Câmara Federal. Ficaram de fora: Adelmo Carneiro Leão (43.076), Aelton Freitas (54.704), Caio Nárcio (40.832), Tenente Lúcio (51.555). O vice-governador Antônio Andrade (39.037 votos), que buscava vaga na Câmara, obtendo 1.334 votos em Sacramento, também não foi eleito, assim como Gilmar Machado (42.923 votos) e Silas Brasileiro (27.326 votos), dentre outros. 

Também não conseguiram se reeleger os deputados estaduais: Antônio Lerin (21.232 votos),  Tony Carlos (26.249 votos), Arnaldo Silva (47.711 votos), Zé Maia (44.678 votos), Professor Neivaldo (22.924 votos) e Felipe Atiê, que buscava vaga para federal, obteve 30.120 votos.

Na região foram mais de 100 candidatos entre deputados federal e estadual:  Uberlândia concorreu com 58 candidatos; Uberaba com 32, Patos de Minas com 9, Araxá com 10, Araguari com 9, Ituiutaba com 9 candidatos. 

A miscelânea de partidos criados acabou contribuindo para dividir os votos. Dividiu muito e elegeu poucos. Outro fato marcante foi a decisão do eleitor de renovar as casas, Câmara Federal e Assembleia Legislativa, com novos nomes, assinalam uma das maiores renovações já ocorridas na história do Legislativo.

 

ALMG tem renovação de 40,25% 

A partir de janeiro de 2019, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) terá quase a metade renovada. Dos 77 deputados da casa mineira, dos quais 63 tentaram reeleição, 31 são novos parlamentares e 46 reeleitos.  Oito deputados se candidataram a deputado federal e um a senador. O presidente da Casa, deputado Adalclever Lopes, foi candidato a governador do Estado pelo PMDB e não foi eleito, obtendo 2,77% dos votos. Houve, portanto, uma renovação de 40,25%, com 100% das urnas apuradas. 

Aumentou também o número de mulheres na ALMG, passando de 6 para 10: Beatriz Cerqueira (PT) com 96.824 votos, a oitava mais votada no Estado; Delegada Sheila (PSL), 80.038 votos; Marília Campos (PT), 71.329 votos; Rosângela Reis (Pode),  70.040 votos; Ione Pinheiro (DEM),  55.634 votos; Celise Laviola (MDB),  57.362 votos; Leninha (PT),  51.407 votos; Laura Serrano (Novo),  33.813 votos; Ana Paula Siqueira (Rede),  23.371 votos e Andreia de Jesus (PSOL), com  17.689 votos. Das atuais deputadas estaduais,  Arlete Magalhães (PSDC) e Geisa Teixeira (PT) não conseguiram se reeleger.

A nova  legislatura (19ª) contará com oito novos partidos na ALMG, totalizando 28 agremiações, sete a mais que a atual.  Oito legendas que não tinham nenhum parlamentar estadual conquistaram representação, e o PTC perdeu a única vaga que tinha na Casa. O PSL foi o que mais cresceu, tinha uma cadeira e agora contará com seis deputados eleitos. O MDB foi o que mais perdeu, a metade das vagas. O partido, que tinha 14 cadeiras, elegeu apenas sete deputados. O PT conquistou duas vagas, tinha 8 e agora vai para 10. 


Câmara Federal tem renovação de 52% 

A renovação na Câmara Federal foi ainda maior do que a da Assembleia Legislativa mineira. São 52% de novos deputados federais. É o maior índice de renovação dos últimos 20 anos, informa a pesquisa. Esse percentual só foi ultrapassado na eleição de 1990, quando o índice foi de 62% e, em 1994, quando a renovação foi de 54%. 

Dos 513 deputados federais atualmente em exercício, 407 deputados concorreram à reeleição, dos quais 246 foram reconduzidos ao cargo. A partir de 1º de janeiro, a Câmara dos Deputados será composta por 513 deputados de 30 partidos, dos quais 267 serão estreantes.

PT e PSL elegeram o maior número de representantes.  Dono da maior bancada na atual legislatura, o PT encolheu de 69 para 56, já o PSL passou de 1 para 52 deputados. MDB e PSDB foram os maiores derrotados.  O MDB foi o partido que mais perdeu cadeiras,  caiu de 66 eleitos em 2014 para 34 eleitos em 2018,  já o PSDB caiu de 54 para 29.  Considerando os números de 2014, apenas o PRTB não elegeu nenhum deputado em 2018.

 

A partir de 2019, a composição da Câmara contará com representantes de 30 partidos, um recorde desde a redemocratização.