Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

O trabalho dos deputados mineiros

Edição nº 1605 - 12 de Janeiro de 2018

“Às moscas. Assim ficou o plenário na maioria das sessões na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) durante 2017”.   A denúncia é do Jornal O Tempo, na última segunda-feira 8. Segundo o jornal, as reuniões ocorrem às terças, quartas e quintas-feiras, mas só há quórum nas “extras”.

De acordo com levantamento feito pela reportagem, “das 106 sessões ordinárias que ocorreram no ano passado no plenário da Casa, somente seis resultaram em votações de projetos. Outras 19 reuniões que deveriam ter sido realizadas nos últimos 12 meses nem mesmo foram abertas por falta de quórum”, denuncia.

 Mas mesmo com essa falta de produtividade, os deputados estaduais acabam custando, e muito, aos bolsos dos contribuintes mineiros.  “Cada um dos 77 parlamentares têm direito, mensalmente, à remuneração de R$ 25.322,25, à verba indenizatória no valor de até R$ 27 mil e a outros R$ 4.377,73 de auxílio-moradia - totalizando meros R$ 56.699,98. 

Um desbronco nos cofres públicos do Estado, nada menos do que R$ 4,365 milhões a cada mês. A título de comparação, essa quantia seria suficiente para pagar, por mês, os salários mínimos de 4.576 trabalhadores, que, diferentemente dos políticos, não podem deixar de cumprir com suas obrigações. Caso contrário, têm parte da remuneração descontada e, se não produzirem são demitidos”, analisa o jornal O Tempo, de BH.