Governo do Estado de Minas Gerais contestou a lista divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que aponta servidores com suposto acúmulo ilegal de funções. A lista indica indícios de irregularidades com 96.350 funcionários.
Mas segundo o governo, durante análise dos números, técnicos apontaram que 13.656 servidores já não têm mais vínculo com o estado e 35.906 pessoas têm apenas um cargo no Executivo – desses, 32,6 mil estão lotados na Educação e 3.306 na Saúde, áreas que permitem o acúmulo de dois cargos, desde que com horários compatíveis.
Do número inicial apontado pelo TCE, 46.788 servidores, que correspondem a 48,6%, estão sob a mira do governo, já que ocupam mais de um cargo no estado, mas até o momento, o governo diz que não encontrou irregularidades.
O prejuízo estimado pela lista de irregularidades do tribunal é da ordem de R$ 480 milhões mensais para os cofres públicos mineiros. Segundo o governo, o levantamento do tribunal teria como base o ano de 2015, e, assim, os números já estariam desatualizados.