Gaeco e PM cumprem mandados de busca e apreensão em Uberaba e Sacramento

Operação que contou com o envolvimento do Grupo de Atuações Especiais de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Unidade Regional de Uberaba, 5ª RPM e da Promotoria de Sacramento foi realizada nessa quinta-feira 13 para cumprir 23 mandados de busca e apreensão para recolher provas com objetivo de desmantelar quadrilhas envolvidas em furto, roubo, receptação e adulteração de veículos em Uberaba e Sacramento. A operação prendeu cinco suspeitos. Entre os produtos apreendidos estão celulares, computadores e rádios HTs na frequência da Polícia Militar.

De acordo com o comandante da 5ª RPM, coronel Lupércio Peres Dalvas, o objetivo é confirmar os indícios que já foram apurados pelo setor de inteligência da PM. Já com relação às cinco prisões, que aconteceram em flagrante, foram presas quatro pessoas em Uberaba e uma em Sacramento, que estão relacionadas a outros crimes. 

“O foco da operação não foi as prisões. Coletamos provas materiais e testemunhais, os depoimentos dessas pessoas podem colaborar e trazer informações novas. É isso que esperamos com as apurações e investigações”, afirma Coronel Peres, destacando que o trabalho de investigação das atividades está sendo feito há alguns meses. 

Para o   promotor do Gaeco/Unidade Regional de Uberaba, José Cícero Barbosa da Silva Júnior, no serviço de inteligência, a primeira ferramenta é o cidadão comum, que mesmo sem se identificar municia a polícia de informações, que são trabalhadas, fazendo uma série de pesquisas e análises para estabelecer vínculos. A partir das apreensões e prisões, de acordo com o promotor José Cícero, o trabalho agora é ainda maior. 

“- Será feita uma análise rigorosa de todo material apreendido, vamos verificar tudo a fim de elaborar um conjunto de provas que serão apresentadas ao Judiciário, para acusá-los e prendê-los. Existem muitas pessoas envolvidas nessas quadrilhas e o material apreendido pode revelar quem são e até outros crimes praticados, uma vez que, atualmente, o crime organizado tem conexões”, afirma.