O Governo Federal está usando seu dinheiro em uma campanha milionária para tentar convencer a população de que a reforma da Previdência é necessária e é para combater privilégios. Vejamos os fatos:
A Reforma propõe Aumentar a idade mínima exigida para aposentadoria de 62 anos para mulheres e 65 anos para os homens. Quem contribuir por 15 anos no INSS ou 25 no serviço público receberá até 60% do valor do último salário. Além disso, só terá direito a aposentadoria integral quem comprovar 40 anos de contribuição à Previdência.
O governo diz que os servidores são privilegiados, mas esconde da população que os trabalhadores dos serviços públicos contribuem para Previdência durante toda a vida funcional sobre total da folha, diferente dos trabalhadores do setor privado, que têm um teto sobre o qual é descontada a contribuição.
Os servidores públicos também contribuem com a previdência, mesmo depois de aposentados e, agora, sob o governo Temer, a contribuição pode aumentar de 11% para 14%.
O governo ainda fala em rombo nas contas, mas a CPI criada no Congresso para apurar a situação da Previdência provou que nos últimos anos foram liberados pelo governo R$ 271 bilhões em isenções fiscais para empresas, R$ 407 bilhões para especulação financeira e ainda foi comprovado o desvio de R$ 630 bilhões das verbas da seguridade social para outros fins.
Enquanto isso, o governo já congelou o orçamento da Saúde, da Segurança e da Educação por 20 anos.
Onde está o combate aos privilégios? Várias pesquisas já mostram que a população é contra a proposta do governo.
Agora é a hora de cobrar dos parlamentares e manifestar o nosso descontentamento com essa tentativa de acabar com o direito da aposentadoria.
Ah, atenção deputados e senadores, estamos de olho, 2018 é ano de eleição. Se você votar contra a população, quem vai ficar sem voto é você.
(Fonte: SINDIQUINZE/SISEJUFE)