Paulo Balbino e um grupo de amigos criaram na cidade o movimento 'Endireita Sacramento', que “tem como objetivo claro e , fazer representar hoje em Sacramento a insatisfação que o país tem com a classe política”, conforme explica Paulo, ao lado de outros manifestantes que não fizeram a passeata, mas seguraram duas faixas de protesto na praça Getúlio Vargas, na manhã do último domingo.
“- Fizemo-nos representar aqui com o grupo, dando a nossa colaboração. Entendo o movimento com muita clareza. O Brasil, até hoje, pelo que vemos na realidade política do país, teve uma representação ilegítima, que foi comprada com dinheiro de corrupção. Acreditamos que hoje, estamos vivendo um país em que o poder está retornando ao seu legítimo dono: o povo brasileiro”, justificou, ressaltando que o grupo é apartidário.
“Os movimentos existentes hoje no país não têm partidarismo. Não é o partido A ou partido B, é o brasileiro tomando as rédeas do comando do país. Não podemos mais permitir coisas como a declaração do presidente da Câmara, que nas suas palavras, quis dizer que o poder é deles. Não! O poder é nosso. Eles foram eleitos para nos representar. Não aceitamos mais essa condição de sermos governados e determinados por pessoas que não têm a identidade do povo”, frisou, criticando o presidente do Senado, Renan Calheiros.
Renan Calheiros, infelizmente, chegou ao estágio de deterioração política que não deve sequer ser ouvido. Ele é, hoje, o que temos de pior. É um ícone que ficará na história como um dos homens mais despreparados e sem identidade moral, ética e de comprometimento para conduzir os reais anseios da população”.
Ao lado de Paulo, o empresário Ílio Borges Araújo que teve e tem em Sacramento uma grande participação social, completa afirmando que o movimento tem a ver também com os políticos de Sacramento. “O Grupo tem a ver com todos os políticos do Brasil e hoje estamos aqui protestando, de maneira especial, em defesa da Lava Jato que corre extremo perigo; em defesa do Sérgio Moro e contra a corrupção, uma luta contra a corrupção, essa talvez seja nossa maior intensão”, afirmou.