O prefeito Bruno Scalon Cordeiro chamou o ex-prefeito Wesley De Santi de Melo – Baguá, de irresponsável por assinar convênio (n°162/2010) com a Secretaria de Obras de MG para construção na cidade de 21 rampas de acessibilidade na cidade, no valor de R$ 250.000,00 com contrapartida do município R$ 28.960,00; de ter repassado integralmente o dinheiro às empresas vencedoras da licitação, Vecol Terraplenagem e Pavimentação Ltda e Construtora Garimpo, e de estas terem construído apenas duas rampas. Denunciando o ato, afirmou o prefeito que o Ministério Público vai tomar as devidas providências.
Em release encaminhado à imprensa por sua assessoria neste final de semana, afirmou o prefeito Bruno: “É lamentável que este tipo de conduta irresponsável tenha sido adotada pelo governo anterior do ex-prefeito Baguá, a começar pela escolha dos locais em alguns pontos. Em segundo lugar, por fazer uma prestação de contas ao Estado de forma inverídica, eis que, a obra não fora realizada em sua integralidade, mas fora paga. Certamente, o Ministério Público tomará as providências para apuração desses fatos”.
Diz mais a matéria que a obra executada pela empresa contratada pelo ex-prefeito “foi reprovado parcialmente, pois a obra não foi concluída nos moldes do convênio. Estavam previstas a construção de 21 rampas e foram feitas apenas duas”.
Referindo-se às críticas levantadas recentemente pelas redes sociais sobre a localização das rampas, algumas delas ligando nada a nada, outras construídas em passeios sem pavimentação e outras dando em terrenos baldios, afirmou Bruno que “a definição dos locais foi feita pelo governo anterior”. Veja a nota do prefeito Bruno:
“- Pelas redes sociais, muitos comentários foram postados criticando a localização das rampas. Gente, pra onde vai esse cadeirante?, perguntou uma moradora ao ver que a rampa que dá acesso a um matagal. Quanto ao fato da estranheza pela população é justificável, pois, até mesmo o Prefeito Municipal Bruno Scalon Cordeiro (PSD), em 20 de março de 2015, foi surpreendido com uma notificação de que a obra estava irregular, tendo por isso sido o convênio parcialmente reprovado, eis que a obra não foi concluída nos moldes conveniados”.
Sobre a escolha dos locais onde seriam construídas as 21 rampas - afirma mais a matéria – “ela foi definida no momento da celebração do convênio”, frisando mais uma vez o prefeito Bruno que Baguá foi quem escolheu os locais. “Ou seja, os locais onde foram instaladas as rampas foram estabelecidos pelo governo anterior, do ex-prefeito Baguá, portanto, não podendo sofrer alteração mesmo que em lugares que possam parecer 'assombrosos'”.
A matéria termina, afirmando que, “depois de recebida a notificação, a Prefeitura deu ciência, em 16 de abril de 2015, à empresa responsáv,el para a reparação das falhas apontadas pela Secretaria Estadual de Obras. Caso não fossem feitas, o Município deveria proceder à devolução dos recursos. A empresa contratada ao tomar conhecimento dos fatos, tem reparado os danos e construído as rampas”.
A redação tentou contato com o ex-prefeito Wesley De Santi de Melo, através de emeio, mas até a edição da matéria não obteve resposta.
(Fonte: Assessoria de Imprensa/PMS)