Lamentavelmente este jornal, mais uma vez, não primou pela boa informação, ao estampar na manchete da edição nº 1427, do dia 15 de agosto de 2014, que o prefeito municipal, Bruno Cordeiro, “sugeriu” que o ex-prefeito Baguá teria feito “coisa errada”, na obra da Creche Aparecida Cerchi Loyola.
O release que foi encaminhado a esse jornal, no dia 12 de agosto de 2014, através de e-mail (Documento 1), foi desvirtuado em seu conteúdo e não expressa algumas verdades contidas na matéria.
O prefeito Bruno Cordeiro não “sugeriu”, mas sim afirmou, que existem irregularidades na obra. Tais irregularidades não foram criadas ou inventadas pelo chefe do Executivo, mas consubstanciadas no parecer da doutora Daniela Malcher Figueiredo, e encaminhado pelo Governo Federal à Prefeitura de Sacramento, através do Ministério da Educação (Documento 2).
Basta uma simples visita no local para constatar, a olhos vistos, algumas destas irregularidades, como por exemplo, dez janelas assentadas de cabeça para baixo, pilares executados em alturas e dimensões inferiores, caixa d'água executada em desconformidade com o projeto, revestimentos, vedações, instalações elétricas e esquadrias fora dos padrões do projeto, e pior ainda, o sistema de proteção contra descargas atmosféricas (raios) foi executado em desconformidade colocando em risco a vida das crianças e funcionários que ali permanecerão.
Na oportunidade e para melhor conhecimento do jornalista segue anexo cópia integral do parecer técnico da engenheira.
Ressalta-se também que os recursos conseguidos para a edificação desta obra se deu através do empenho do deputado federal Aracely de Paula, no governo do então prefeito municipal, Joaquim Rosa Pinheiro. Em momento algum, no release enviado a este jornal, foi afirmado que para a conclusão da obra os recursos foram capitaneados pelo deputado federal Reginaldo Lopes. Este parlamentar, assim como por parte do prefeito municipal Bruno Cordeiro, do vice-prefeito municipal Geraldo Majela Carvalho, do então secretário de Planejamento, Marcelino Marra, se empenhou para que os “nós” burocráticos fossem desatados e a obra retomasse o seu curso natural, desde que fossem corrigidas as irregularidades apontadas, o que está sendo feito na gestão atual.
Por fim, vale lembrar que os recursos do convênio são depositados em contas vinculadas, que hoje são insuficientes para o término da obra, o que demandará que o governo federal aporte mais recursos.
Esta Prefeitura, através do Departamento de Comunicação, assim como suas Secretarias, se encontram de portas abertas para a obtenção de informações e dados que este conceituado jornal necessitar para prestar a boa informação.
Jornalista Pituca Ferreira
Assessoria de Imprensa da PMS
MG3871/JP
Nota da Redação
A matéria acima, contendo os esclarecimentos do prefeito Bruno Scalon Cordeiro sobre matéria veiculada na última semana, chegou à redação no fechamento da edição, razão de adiarmos para a próxima edição a resposta do ET em relação ao material publicado e ao documento do MEC em relação aos erros da obra.