Ao tomar conhecimento da demolição da histórica residência construída pelo então agente executivo, Cel. José Afonso de Almeida, em 1904, o ET enviou à Prefeitura emeio com vários questionamentos a respeito da demolição do casarão que estava sendo realizada aos poucos, de dentro para fora, já quase chegando na fachada.
Perguntamos: a) se o casarão é tombado pelo patrimônio histórico municipal; b) se a PMS autorizou sua destruição; c) como foi feita enfim essa negociação com a família proprietária para a destruição do casarão; d) em defesa da preservação da cultura e da história, a PMS não poderia intervir para parar a demolição?
Em resposta, a assessoria de imprensa informou que o prefeito Bruno Cordeiro havia indeferiu o pedido de demolição do prédio ao seu proprietário, Carlos Roberto de Almeida, Ximango, em 12 de junho último, afirmando: “... em se tratando de área de preservação histórica, hão há como atender ao pedido do requerente para a demolição do prédio em questão. Prefeito Bruno Scalon Cordeiro, em 12/06/2014”.
Veja, na íntegra a resposta do prefeito: “O casarão que foi residência do Coronel José Afonso de Almeida, não é tombado, entretanto se localiza em uma zona de proteção Histórica. Sendo assim as Secretarias de Planejamento, Obras e Negócios Jurídicos, opinaram por indeferir o pedido pelo Sr. Carlos Roberto de Almeida, proprietário do imóvel, o que levou o Prefeito Municipal Bruno Scalon Cordeiro, há indeferir o pedido de demolição do imóvel, em 12 de junho de 2014.
No tocante a negociação com os herdeiros do Sr. Ferrucio Bonatti, proprietários do imóvel a Prefeitura Municipal, não guarda em qualquer relação, eis que é uma relação imobiliária entre as partes.
O Município cumpre a legislação ou fazendo ao indeferir a demolição. Os atos praticados pelos particulares são de inteira responsabilidade dos mesmos”.
Tentamos também entrar em contato com o Ximango, através do banco Credicoasa, onde é presidente, mas ele não retornou nossa ligação.