Em carta à redação, a Construtora Morro Alto, responsável pelas obras de construção de seis quilômetros de canteiros nas avenidas da cidade, criticou a reportagem publicada no ET, na última edição, sob o título, 'Povo quer a verdade sobre construtora Morro Alto', denominando-a de 'amaldiçoada' e afirmando que a matéria denigre a imagem da construtora.
Assinada pelo proprietário da empresa, Francisco Rene Borges, a carta afirma que a empresa ganhou o certame pela desistência da primeira empresa classificada, tendo apresentando toda a documentação fiscal exigida e aprovada pela Comissão Permanente de Licitação - (Copel).
“- A Copel conferiu toda a documentação fiscal, bem como a capacidade técnica e o capital social para que a construtora assumisse as obras de revitalização das avenidas de Sacramento. (...) fomos convocados apenas na questão melhor preço”.
Rene confirma o endereço da empresa, no mesmo prédio onde está localizado o moto-taxi, mostrada em foto pela rede social e copiada pelo ET, ressaltando que existe no local uma galeria de lojas. “Por maldade, se esqueceram de informar que, naquela fachada retratada na foto da reportagem, trata-se de uma galeria que contém sete lojas e, numa dessas, nossa empresa de construção civil”.
Lamentando a publicação que, segundo Rene, denigriu a imagem de sua empresa, “dando azo às intrigas e futricas, ao que tudo indica por questões de interesse pessoal ou políticas, que refogem a atuação da verdadeira imprensa”.
Por fim, ameançando o ET pelas consequências jurídicas da matéria publicada, que chama de “perniciosa”, afirma que “cumprirá a termo suas responsabilidades”.
Nota da Redação
O jornal ET ao publicar a matéria, ‘Povo quer a verdade sobre a Construtora Morro Alto’, jamais teve a intenção de denegrir a imagem da empresa. Não manifestou qualquer intenção nesse propósito. Tão somente respondeu a um questionamento da cidade, aberto em página da internet, através do jornal virtual ‘Jornal da Cidade - Sacramento’, que aprofundou na pesquisa, acompanhado através de vários posts da população na rede social.
Nossa intenção foi, tão somente, mostrar a preocupação da cidade em relação ao assunto, em forma de notícia, apresentando as várias versões ali registradas.
A redação tentou entrar em contato com a empresa, mas não conseguiu o endereço, nem na Lista Teefônica regional, páginas amarelas, nem através da Prefeitura, a contratante das três licitações, que não respondeu a emeio deste jornal com as devidas informações, para entrarmos em contato.
A presente carta enviada a este jornal não se presta a um ‘direito de resposta’, pois não houve ofensa alguma a empresa. Mas nos valemos da essência de seu conteúdo para mostrar aos leitores a versão da empresa, expediente que teríamos cumprido na mesma edição, não fosse a dificuldade em encontrar seu endereço ou telefone.