O Conselho de Beneficiários do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) quer explicação quanto à defasagem no atendimento na unidade de Uberaba, e regiões, onde não existem médicos conveniados para atender diversas especialidades e são poucos os profissionais que atendem pelo convênio.
Segundo o Conselho, atualmente, cerca de 20 médicos atendem pelo Ipsemg em Uberaba, e são poucos nas especialidades. No caso da pediatria, por exemplo, há apenas um médico na unidade de Uberaba e o mesmo ocorre com otorrinolaringologista, ortopedista, ginecologista e fonoaudióloga, paraatenderem também os beneficiários das cidades da região.
Para a vice-coordenadora do Conselho, Sônia Regina Monti, também coordenadoradasubsede do Sind-UTE/Uberaba,oIpsemg está praticamente morto em Uberaba, sendo um dos piores em Minas Gerais. “Em Uberlândia, por exemplo, há um hospital que atende praticamente somente a este convênio, enquanto que na nossa cidade o número de médicos que desistiram de atender pelo plano aumentou”, explica.
Segundo Sônia, um documento questionando o que está acontecendo no Instituto será encaminhado à coordenadoria estadual do Ipsemg. “E o esclarecimento deve ser enviado ao Conselho dos Beneficiários por escrito, pois, diante da resposta, existe a possibilidade de acionar a Justiça, através da Promotoria Pública, exigindo que novos médicos sejam cadastrados, porque o servidor contribui para ter este atendimento. É feito o desconto no contracheque”.
Para a presidente do Conselho de Beneficiários do Ipsemg, Catarina Evangelista Faria Leopoldino, é preciso a interferência de políticos para melhorar as condições no Instituto na região. “Essa luta é antiga, já conversamos com vários deputados da região, mas não tivemos a atenção dos políticos, que ainda dizem que estão preocupados com a Saúde”, explica Catarina, lembrando que, pelo Ipsemg, o servidor paga todos os meses, com valor descontado na folha de pagamento.