AMVALE vai mobilizar região para aumento do FPM e do ICMS

O prefeito Wesley De Santi de Melo, reeleito presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande - Amvale, se confessou satisfeito com a reeleição e o reconhecimento do trabalho à frente da entidade. “Foi uma satisfação muito grande essa reeleição, somos o primeiro prefeito sacramentano a assumira presidênciada entidade que congrega 11 municípios, acredito que a reeleição se deva ao nosso bom relacionamento com todos os prefeitos e ao trabalho que fizemos”, justificou.

Segundo o prefeito, a Amvale está totalmente reestruturada. “Estruturamos uma equipe de treinamento e de angariação de recursos, compramos para a Amvale uma pá carregadeira e dois caminhões zero km e realizamos um convênio muito importante para aquisição de massa asfáltica. Uberaba cedeu a usina de asfalto para a Amvale e os municípios associados poderão comprar a massa a preço de custo e mais, realizamos centenas de cursos para formação de profissionais”, informou. 

Disse o prefeito Wesley que a meta prioritária da Associação este ano é reivindicar junto aos governos federal e estadual, o aumento do Fundo de Participação dos Municípios e do ICMS. “Muitos prefeitos estão tendo dificuldades para pagar os salários que foram reajustados. Como presidente da Amvale, fui procurado por alguns prefeitos para juntos buscarmos uma solução, uma vez que suas receitas continuam as mesmas e não há como suprir esse aumento, pois não houve aumento de repasse para as prefeitturas. 

“Há prefeituras – disse mais o prefeito - que não vão dar conta de pagar a folha com o reajuste do mínimo. Por isso nos reunimos e surgiu a proposta depromover uma mobilização das lideranças políticas do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, com o objetivo de sensibilizar o governo federal, indo a Brasília e, pessoalmente, reivindicar junto ao governo um aumento no FPM e, em Belo Horizonte, um aumento do ICMS, que não foram reajustados,os valores são os mesmos, a arrecadação continua a mesma e os municípios não têm como arcar com os compromissos”.